Foi na madrugada de quinta-feira, dia 3, que o presidente Duilio Monteiro Alves fez um pronunciamento de 45 segundos e confirmou a demissão de Sylvinho após três jogos na temporada 2022. Exatos sete dias depois, o Corinthians segue sem treinador.

E não foi por falta de tentativas. Tendo o próprio Duilio à frente das negociações, o clube iniciou a busca por um substituto e os alvos estrangeiros, sobretudo portugueses, passaram a fazer parte da rotina de telefones, videoconferências e trocas de mensagens.

Apesar do silêncio e do combinado de não confirmar oficialmente nenhum dos passos dados, Jorge Jesus, Vitor Pereira e Paulo Fonseca, renomados e badalados treinadores em Portugal, foram procurados pelo Corinthians. Outros foram oferecidos. Nenhum deles foi contratado.

Como mostrado pelo portal Meu Timão, quatro são os principais obstáculos enfrentados pela diretoria: euro valorizado (acima de R$ 6); quantidade de profissionais que viriam juntos do treinador; concorrência de clubes europeus e árabes; e multas rescisórias em valores que poderiam onerar demais no futuro.

Enquanto a diretoria do Corinthians quebra a cabeça, Fernando Lázaro segue no banco de reservas. O chefe do Cifut, que virou auxiliar de Sylvinho, estará à frente da equipe pelo segundo jogo consecutivo. Nesta quinta-feira, o Timão recebe o Mirassol na Neo Química Arena, pela quinta rodada do Paulistão.

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