Ídolo na Espanha, ex-corintiano diz que jogo coletivo é arma do Timão na final
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Marcos Senna colocou o seu nome na história do Corinthians ao conquistar o Mundial de Clubes de 2000, em partida diante do Vasco da Gama, no Maracanã. Doze anos mais tarde, o clube paulista está de volta à decisão da competição. Em entrevista exclusiva ao R7, o volante do Villarreal compara a sua geração com a atual e indica o ponto forte da equipe de Tite.
— Aquele time tinha muitas individualidades, em que qualquer segundo um jogador poderia desenvolver jogadas de efeito e decidir o jogo. Esse time se destaca mais pelo coletivo, que ganha a partida pelo posicionamento, apesar de não ter grandes individualidades.
Apesar de colocar o Timão como favorito ao título contra o Chelsea, mais pelo que fez na Libertadores, e de reconhecer o atual momento dos ingleses, Senna ressalta a qualidade individual do atual campeão europeu.
— O Chelsea não está em um bom momento, mas já demonstrou contra o Monterrey o porquê está aí (Japão). Diferente do Corinthians, os ingleses se destacam pela individualidade, e a qualquer momento podem decidir o jogo.
Na Espanha desde 2002, quando acertou com o Villarreal, e capitão da “Fúria” na campanha vitoriosa da Eurocopa 2008, Marcos Senna é idolatrado no país. Após ser rebaixado para a segunda divisão do Campeonato Espanhol, o atleta rejeitou inúmeras propostas de clubes mundo afora para renovar o contrato com o time que o projetou.
“Não sairia daqui na segunda divisão”. É assim que Senna define a decisão pela permanência no “El Madrigal”. Como forma de agradecimento pelos serviços prestados, Fernando Roig Alfonso, presidente do time espanhol, armou uma homenagem ao jogador: o portão nº 19 do estádio do Villarreal passou a chamar “Puerta Marcos Senna”. Diante da grande surpresa recebida, o camisa 19 diz que não esperava tamanho reconhecimento da torcida e dirigentes.
— Jamais esperava que isso fosse acontecer. Creio que poucos jogadores tenham a oportunidade de um clube te homenagear como o Villarreal me homenageou. Estou muito grato e contente por esse feito. É uma coisa que vou levar, vai ficar marcado para o resto da minha vida, para os meus filhos e netos poderem ver.
A felicidade de Senna na Espanha é incontestável, mas o volante não descarta retorno ao futebol brasileiro em 2013.
— Não tenho me esforçado para voltar ao Brasil, até porque estou bem à vontade aqui, mas no futebol nunca podemos fechar as portas. Tenho mais esse ano de contrato com o Villarreal. Se tiver alguma oferta interessante, sem dúvidas que voltaria ao Brasil, com o maior prazer.
A felicidade de Senna na Espanha é incontestável, mas o volante não descarta retorno ao futebol brasileiro em 2013.
Fonte: r7.com