Convocado por Tite para a Copa do Mundo, Fagner não imaginava atuar na lateral direita da Seleção quando ainda estava na base do Corinthians. Não é que o garoto duvidasse de sua capacidade, mas, em seus primeiros passos, sua posição de atuação era um pouco mais ofensiva.

"Nas Copas de 1998 e de 2002, eu gostava muito do Denílson. Por isso, queria ser ponta quando comecei no Corinthians. Coube ao destino que eu fosse indo para trás... Não posso reclamar. Graças a Deus, deu certo. Gosto muito da minha posição", contou, em entrevista ao Lance!.

Apesar da alegria de estar com o grupo de Tite que representa o Brasil na Rússia, Fagner não esconde que ainda se pega sem acreditar no que está acontecendo. Com trabalho e respeito, ele quer abrilhantar ainda mais esse momento, brigando por um lugar no time titular.

"A ficha não caiu muito ainda (risos). Mas é realização de um sonho, de olhar para trás, ver que assistia quando criança, pensando, se espelhando nos jogadores que ali estavam, para ser jogador, que pudesse ser um exemplo. Isso marca muito. Procuro fazer um grande trabalho, respeitando todos os companheiros, principalmente o Danilo. Vou procurar fazer o meu melhor esperar que o Tite defina", pontuou.

O sonho de entrar em campo tem um motivo ainda mais especial: seu filho mais velho, Henrique. Apaixonado por futebol, o "Mini Fagner" já dá seus primeiros passos no futsal do Corinthians.

"Para os meus filhos vai marcar muito, mais para o mais velho, vai ser marcante, não só por assistir, mas de ver o pai dele atuando. Só de estar com o grupo, já é importante, o resto é detalhe. Se for de dentro do campo, melhor. Se for de fora, já estarei feliz. Se Deus quiser, estaremos em Moscou para disputar a final", concluiu.

Com Fagner no banco de reservas, o Brasil tem estreia marcada para esse domingo, às 15h, contra a Suíça.

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