Obina do Corinthians quer 'mudar o referencial' da Fiel e se firmar como sucessor de Guitta
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Por Lucas Faraldo
Mudar a cabeça da Fiel e se firmar como sucessor de um dos maiores ídolos do Corinthians na modalidade. Esses são dois dos objetivos do jovem goleiro Matheus Henrique da Cruz, que aos 20 anos de idade defende a meta da equipe profissional de futsal do Timão.
Mas calma lá! Você torcedor do Corinthians mais atento à modalidade das quadras deve estar se perguntando quem é Matheus. E isso se justifica: o goleiro não é conhecido por seu nome, mas sim pelo apelido: Obina, assim como o ex-atacante de Flamengo e Palmeiras.
Em entrevista concedida por telefone ao Meu Timão, Obina (o do Corinthians) explicou a origem da inusitada alcunha e, sonhando com uma mudança de referencial da Fiel, projetou um futuro em que a torcida associe o apelido diretamente ao próprio goleiro de futsal, deixando em segundo plano a imagem do folclórico e nacionalmente conhecido ex-atacante.
Obina, é claro, também falou sobre suas primeiras semanas como sucessor de Guitta, goleiro ídolo da Fiel recém-negociado com o Sporting (POR) e por quem o jovem arqueiro tem admiração profissional e pessoal - garantindo inclusive dedicatórias ao ex-corinthiano em caso de eventuais títulos na Liga Paulista e/ou na Liga Nacional ao fim da temporada.
Veja os assuntos abordados na entrevista de Obina (o corinthiano) ao Meu Timão
Trajetória no futsal
Desde os dez anos jogo futsal, sempre gostei mais do que campo. Em 2015 fui integrado à equipe do Marechal, do Paraná. Ano passado cheguei ao Corinthians, no Sub-20. E este ano subi para o adulto. E surgiu aí a oportunidade pela saída do Guitta. E tamo aí agora tentando fazer o trabalho da melhor forma. Cada dia é uma batalha, cada jogo é uma guerra.
Relação com Guitta
Guitta sempre foi inspiração. Um ídolo. Ele, Thiago... Depois que vim para o Corinthians, conheci melhor ele, e a admiração dobrou. É um cara incrível, com uma história de vida pessoal incrível também. Gente boa, sempre está ali para apoiar, dar conselhos.
Reação ao saber da saída do Guitta
Por um lado foi bom pra mim. Mas a gente sabe que foi uma perda muito grande para o time. Mas nem eu nem os outros goleiros sabíamos que a responsabilidade seria grande para nós. Desde que ele falou que iria sair, nosso trabalho foi bem árduo. E estamos conseguindo suprir bem essa saída. E agora nos mata-matas focar mais e, se Deus quiser, conseguir dar a ele esse título, porque ele também fez parte do nosso time.
Responsabilidade de suceder um ídolo da Fiel
Vínhamos nos preparando para este momento, até psicologicamente. Mas demorou um pouco pra cair a ficha. Ainda mais por ser goleiro, demora um pouco mais pra começar a jogar. Foi difícil pra cair a ficha, mas agora já está tudo tranquilo. Venho jogando bem, pegando confiança. Espero responder à altura. Quanto a pressão, está tranquilo também. Diretoria, torcida, comissão técnica, todo mundo apoiando.
História do apelido
Agora você me pegou (risos). Quando eu comecei a treinar futsal, novinho, só treinava com a camisa do Flamengo. E era do Obina. E aí o apelido foi pegando. Eu ficava bravo com os meninos que me chamavam de Obina. E aí seguiam chamando. Quando eu fui para o Marechal, fizeram minha camisa, fui colocar Matheus e não deixaram (risos). Foi Obina mesmo, pegou.
Perspectiva de tornar o Obina goleiro mais conhecido entre a Fiel do que o Obina ex-atacante
O objetivo é esse: ser reconhecido pela torcida. Uma torcida maravilhosa, não tem nem como comparar, fanática. E se Deus quiser vou ser reconhecido sim e lembrado mais que ele (ex-atacante Obina).
Expectativa da Fiel para esse restante de temporada do futsal corinthiano
Pode esperar garra e vontade, que nunca faltarão no nosso time. Estamos numa crescente boa e queremos colher bons frutos no final da temporada para dar muitas alegrias aos torcedores.