Diretoria do Corinthians e estafe de Carille adotam silêncio para não atrapalhar liberação árabe
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Por Rodrigo Vessoni
O momento é de manter o silêncio no Corinthians. "Sem novidades", "nada de novo" e "vamos aguardar" foram algumas das respostas recebidas pela reportagem do Meu Timão, nesta terça-feira, ao buscar informações atualizadas sobre a negociação entre Corinthians e Fábio Carille. E não foi por acaso.
A postura silenciosa se tornou o triunfo dos dirigentes do Corinthians e do estafe do treinador para que o Al Wehda, clube da Arábia Saudita, aceite liberar Carille após o jogo deste domingo contra o Al Nasr Riyadh, às 18h45 (12h45 de Brasilia). O objetivo é não deixar com que as informações vinculadas na imprensa irrite os xeiques que comandam o clube, que estão satisfeitos com o trabalho da comissão técnica que colocou o clube na quinta colocação da primeira divisão da Arábia.
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As negociações nos bastidores estão sendo tocadas pelo próprio Fábio Carille, que é uma espécie de "comandante" do estafe de brasileiros que está na cidade de Jedda, além de um dos empresários do treinador, Paulo Pitombeira. Foi a reaproximação do agente com Andrés Sanchez que reacendeu a chance de Carille retornar já em 2019 para o Timão.
Como divulgado na última sexta-feira pelo Meu Timão, Corinthians e Fábio Carille já possuem um acordo para a próxima temporada. Agora, o técnico trabalha para conseguir sua liberação do Al Wehda. A multa de Carille é de 700 mil dólares, algo próximo de R$ 2,6 milhões.
Enquanto a situação segue silenciosa, Jair Ventura comanda o Corinthians na última rodada do Campeonato Brasileiro. A equipe enfrenta o Grêmio, em Porto Alegre, às 17h, no domingo, dia 2.