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Presidente da Gaviões exige raça ao time e diz que conversa com jogadores não foi necessária

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Por Vitor Chicarolli e Rodrigo Vessoni, no CT Joaquim Grava

Digão pediu "mais raça e vontade" para o time do Corinthians durante as partidas

Digão pediu "mais raça e vontade" para o time do Corinthians durante as partidas

Rodrigo Vessoni/Meu Timão

A manhã de sexta-feira foi bastante agitada no CT Joaquim Grava. Enquanto o time do Corinthians finalizava a preparação para mais uma partida do Campeonato Brasileiro, cerca de 100 membros da Gaviões da Fiel foram ao local protestar contra o mau momento da equipe de Fábio Carille.

Assim que a manifestação chegou ao fim, então, Rodrigo Gonzalez Tapia, o Digão, presidente da Gaviões, conversou com os jornalistas e garantiu que o único desejo dos torcedores é por "mais raça e vontade" do time dentro de campo.

"Esse time não está representando a torcida do Corinthians. A gente não quer título, só queremos raça e vontade. A Gaviões da Fiel tem esse DNA de cobrar. É uma torcida sofrida. Desde 1969 (ano da fundação) acompanha o clube de perto. Só queremos vontade e raça, nada mais. Nossa parte vamos fazer na arquibancada. Não queremos falar de jogador nem de ninguém aqui, só queremos raça. Queremos que esses jogadores honrem nossa história", disse.

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Digão também questionou a postura do Timão nas últimas partidas. Para o mandatário, que seguiu exigindo raça para os atletas, o treinador tem que acreditar na força que a torcida proporciona ao Corinthians.

"Esse é o grande problema (jogar para trás). Vou até citar o nome do Carille. Ele tem que acreditar na força da torcida. Esse povo faz o time virar o jogo. Tem que ir para cima. Honre a nossa história, estamos falando de Corinthians. É potencia. É vontade e o resto fica para a torcida", expôs.

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Ao contrário do que já aconteceu em outras ocasiões, dessa vez não houve contato entre a Gaviões da Fiel e o elenco corinthiano. Por fim, Digão ressaltou a importância da atitude durante os 90 minutos e pediu para que haja algum pronunciamento caso os salários não estejam em dia.

"Não pedimos nada (conversar com jogadores). Não foi necessário. A gente sabe que eles estão lá dentro, mas só queremos raça e vontade. Dando carrinho. Indiferente do resultado. Teve vários jogos que precisamos da vitória, mas na hora não conseguimos resultado e demos a vida em campo. Só queremos isso. É vontade", comentou.

"O resultado não vai fazer diferente. Recentemente teve um jogo contra o Flamengo, que fomos eliminados, mas o time honrou a camisa e a torcida. A Gaviões não está atrás de título. Se não, a gente não teria ficado 23 anos na fila com a força que a torcida tem. Se não representar nossa torcida, vamos vir aqui todo dia cobrar isso. E se tiver salário atrasado, é só falar que a gente vem cobrar o clube. A Gaviões não tem "rabo preso" com ninguém", concluiu.

Veja mais em: Torcidas organizadas e CT Joaquim Grava.

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