Presidente do Grêmio rechaça Clayson e até Cássio por Luan, mas depois elogia meia do Corinthians
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Por Meu Timão
Jadson foi tratado como um jogador interessante pelo presidente do Grêmio
Agência Corinthians
O presidente do Grêmio, Romildo Bolzan, "mordeu e assoprou" ao comentar a possibilidade de negociar o meia-atacante Luan com o Corinthians. Em participação no programa Cadeira Cativa, da Ulbra TV, ele chegou a rejeitar até a possibilidade de ter Cássio, disse que apenas o lateral-direito Fagner seria uma boa troca pelo seu atleta, mas teceu muitos elogios a Jadson e Mateus Vital.
Depois de responder diretamente sobre jogadores que poderiam ser envolvidos na negociação, praticamente descartando negócio, Romildo foi bastante elogioso à possibilidade de contar com os meias Jadson e Mateus Vital.
"Muito bom jogador. É muito bom jogador, Mateus Vital é muito bom jogador. Não estou dizendo que vem. Só que, para o Grêmio se desfazer do Luan, tem que ter o mesmo espírito de lá. Tem que vir alguém que resolva o meu problema", comentou, pouco antes de justificar a chance de negociar seu camisa 7.
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"Se tiver troca-troca pelo Luan, não adianta jogador que nós já temos. Tem que ser jogadores que tenham equivalência técnica pelo Grêmio. Quando a torcida fala que não quer a saída do Luan, ela fala do Luan de 2017. Se eu pudesse ter esse Luan, aí eu não aceitaria", continuou.
Anteriormente, porém, Romildo havia dado a entender que o negócio dificilmente rolaria, Primeiro citado pelo apresentador nas possíveis negociações, o atacante Clayson foi rapidamente rechaçado.
"Não me agrada, nem um pouquinho, nem um pouquinho", assegurou Bolzan, que mostrou-se irredutível a cada jogador que lhe era apresentado. Nem mesmo nomes badalados fizeram brilhar os olhos do dirigente.
"Pedrinho por Luan", perguntou o âncora. "Não, não, não. Luan é muito mais consolidado", respondeu. "Cássio por Luan?", seguiu o jornalista. "Também não, é pouco", rebateu o mandatário, sem titubear ao falar de um dos maiores ídolos da história corinthiana.
Seu tom mudou quando o lateral-direito Fagner entrou na conversa. "Fagner por Luan é próximo, frequentaram a Seleção Brasileira. O Fagner até mais vezes", observou Bolzan, que justificou uma entrevista recente na qual havia elogiado Clayson.
Não precisava
Romildo ainda demonstrou certo incômodo ao comentar a ida de Luan ao amistoso beneficente feito por Emerson Sheik, na Arena Corinthians. Para ele, foi uma exposição desnecessária.
"Para mim não teria problema o Luan comparecer, se fardar, estar no banco. Estar ali. Mas achei imprudente o Luan entrar em campo. Não precisava. A imagem dele ficou um pouco arriscada, não precisava sofrer isso", concluiu.
