Pedrinho está fora do jogo contra o Novorizontino, neste sábado, pelo Paulistão. O Meu Timão apurou que a decisão foi tomada pela diretoria do Corinthians por conta da negociação com o Benfica. O meia-atacante deve viajar nos próximos dias para Portugal, onde fará exames médicos e definirá os últimos detalhes de sua transferência.

A ausência na cidade de Novo Horizonte, somada à resolução das derradeiras pendências em Lisboa, abre a possibilidade de uma possível saída antecipada do Parque São Jorge. Inicialmente estava acertada para o meio do ano, na abertura da próxima janela de transferências internacionais.

A dúvida que fica é a participação de Pedrinho nos últimos três jogos da primeira fase do Paulistão e num possível mata-mata da competição estadual. Apesar do desejo de seu empresário Will Dantas, da diretoria, de Tiago Nunes e do próprio jogador, a definição também passará pelo presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira.

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Afinal, é o dirigente português quem pagará os € 20 milhões (R$ 104 milhões) acordados recentemente entre as partes. O Corinthians é dono de 70% dos direitos econômicos de Pedrinho, enquanto os outros 30% pertencem ao atleta.

Vale lembrar que nas tratativas ainda ficou acordado um valor de € 2 milhões (R$ 10,4 milhões) por metas a serem batidas pelo prata da casa com a camisa do Benfica. Artilharia, assistências, convocações para as seleções nacionais e troféus conquistados, normalmente, são os objetivos a serem cumpridos.

Natural de Maceió, no Alagoas, Pedrinho chegou ao Parque São Jorge em 2012, com apenas 14 anos. Após se destacar nas categorias de base do clube, o jovem foi promovido à equipe principal em janeiro de 2017. Em três temporadas, o meia-atacante disputou 141 jogos, marcou 12 gols e conquistou quatro títulos (Paulistas 2017, 2018 e 2019, além do Brasileirão 2017).

Em tempo: a negociação de Pedrinho, segundo a diretoria, não tem nada a ver com a contratação de Yony González, que estava no Benfica. Para trazer o atacante de 25 anos, o Corinthians vai desembolsar 2,8 milhões de euros (R$ 14 milhões) por 50% dos direitos econômicos, em quatro parcelas iguais.

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