Ex-Corinthians descreve retomada da rotina em primeiro epicentro do coronavírus: 'Estão melhorando'
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Por Meu Timão
Revelado pelas categorias de base do Corinthians, o atacante Rafael Silva defende atualmente o Wuhan Zall, equipe da cidade chinesa que mais foi afetada pelo coronavírus. O jogador compartilhou como Wuhan está retomando a rotina após o pico da pandemia no local.
“As coisas estão melhorando, vemos uma evolução em relação ao controle, mas ainda vemos todo mundo preocupado. O pessoal tira uma gotinha de sangue para fazer o teste. Tiram a temperatura também. Estamos seguindo todos os protocolos de higiene com álcool em gel em todos os lugares", contou Rafael Silva ao Estadão.
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A cidade de Wuhan foi o primeiro epicentro do coronavírus no mundo e foi colocada em uma rotina de confinamento extremamente rígida. Para isso, a equipe do ex-corinthiano se deslocou até Guangzou, a mais de mil quilômetros de Wuhan.
Quando o restante da China viu a doença se espalhar, a equipe optou por seguir a pré-temporada na Espanha - o país europeu, no entanto, também foi tomado pela Covid-19. De volta China, a equipe ficou confinada em Shenzhen por duas semanas.
“Fomos testados e ainda ficamos em quarentena. Fiquei num hotel por duas semanas aguardando o período estipulado pelos órgãos de saúde. Não podíamos sair do quarto. Recebíamos a alimentação ali. Foi complicado, pois foram muitos dias de isolamento”, lembrou.
Vale lembrar que Wuhan registrou mais de 67 mil casos da Covid-19. Mesmo que todos os pacientes já tenham tido alta e a cidade esteja livre do vírus, a normalidade ainda não se fixou e a população segue com as medidas de prevenção.
“Foi uma sensação estranha, mas ao mesmo tempo legal. Estávamos voltando para a cidade onde tudo começou. E o torcedor estava nos esperando na estação de trem. Mas é esquisito ver uma cidade tão movimentada com pouca gente na rua. Está tudo fechando cedo”, finalizou.