Fora dos planos para a temporada de 2020, Clayson foi um dos atletas a deixar o Corinthians e acabou vendido ao Bahia no início do ano. Adaptado ao novo clube, o jogador contou porque deixou o time do Parque São Jorge e analisou sua passagem com a camisa do Timão.

Clayson chegou ao Corinthians em 2017 depois de ser eleito o jogador revelação do Campeonato Paulista daquele ano pela Ponte Preta. No segundo turno do Brasileiro, assumiu a titularidade e foi peça importante na conquista do campeonato. No início do ano seguinte, no entanto, teve uma queda em seu rendimento e passou a ser bastante contestado pela torcida.

Apesar das críticas, o corinthiano seguiu no clube e conquistou também os paulistas de 2018 e 2019, deixando o Parque São Jorge apenas no início de 2020, quando foi vendido ao Bahia. Segundo o atleta, o time baiano fez uma proposta boa tanto para ele quanto para o Timão e, por isso, ela foi aceita.

"Foi algo bom para todas as partes, então resolvemos aceitar. O Bahia apresentou um projeto muito interessante para mim, de longo prazo, e que era muito interessante para o Corinthians também. Fui muito feliz no Corinthians, fazendo história com títulos. Se tivesse que ficar, ficaria sem problemas. Mas foi algo que aconteceu e que, como disse, foi bom para todos os envolvidos", contou, em entrevista ao Goal.com.

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Com a camisa do Corinthians, Clayson disputou 143 jogos, divididos entre 62 vitórias, 40 empates e 41 derrotas, além de ter marcado 14 gols. Em sua última temporada no clube alvinegro, o atleta terminou o ano como o jogador que mais participou de gols, mas mesmo assim optou por deixar o clube. Apesar dos momentos ruins, Clayson contou não ter se arrependido de nada e avaliou sua passagem pelo Timão.

"Nenhum arrependimento. Um clube que me recebeu muito bem, que fiz grandes amigos e consegui escrever minha história com três títulos importantes. Foram mais de 100 jogos, gols, assistências e muita dedicação e entrega durante todo tempo que vesti esta camisa. Um dos maiores clubes do mundo, com uma torcida apaixonada e grandes jogadores na história", analisou o atleta.

"As críticas são normais em grandes clubes e fazem parte. Em nenhum momento isso me incomodou ou prejudicou. Assim como quando recebi os elogios eu também não me empolguei. Sempre procurei fazer o meu trabalho da melhor maneira, os números acabaram mostrando isso em 2019, com assistências e também gols. Em alguns momentos não fui bem, mas isso também foi algo geral, do time. O Corinthians sempre foi assim, um time coletivo, que quando o grupo esteve bem os títulos vieram. E nesta minha passagem não foi diferente", finalizou.

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