Jô diz que jogou no sacrifício no Japão e explica queda de rendimento apresentada em 2019
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Por Tomás Rosolino
O atacante Jô foi apresentado pelo Corinthians na manhã desta quinta-feira, em entrevista coletiva realizada virtualmente, e explicou o desempenho apresentado no Japão. O jogador, que viu sua média de gols cair drasticamente de um ano para o outro, revelou ter atuado no "sacrifício" para ajudar o Nagoya Grampus.
"Eu fui muito bem em 2018, comecei bem em 2019, nos primeiros seis meses. O problema foi que eu tive uma lesão grave no tornozelo, rompi dois ligamentos. Só que, como eu era muito importante para o time, eu voltei para poder ajudar, mas sentia muitas dores. Fui me arrastando os últimos seis meses, com dificuldade para jogar, nível cai bastante, e acabei sobrecarregando o joelho", contou o centroavante.
Segundo registro do site Transfermarkt, Jô perdeu apenas dois jogos por causa da ruptura dos ligamentos do tornozelo, tempo realmente curto para a recuperação de uma lesão deste tipo. Ao todo, ele atuou em 37 partidas no ano passado, mesmo número de jogos realizado em 2018, quando não teve lesão.
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O jogador não entra em campo desde dezembro de 2019, quando se encerrou a temporada anterior. A lesão no joelho sentida durante a preparação para 2020 o tirou dos dois primeiros jogos do ano e, quando ele ia poder estrear, veio a pandemia da Covid-19, paralisando as competições. "Agora eu já estou bem, 100% recuperado", assegurou.
Em termos de gols marcados, Jô anotou 25 vezes em 2018 e apenas oito em 2019, números que podem ser conferidos nesta análise do Meu Timão. Além de ter atuado com dores, Jô também explicou que uma mudança na filosofia do treinador foi determinante para que ele marcasse menos gols na última temporada.
"No meu primeiro ano, o treinador era um japonês (Yahiro Kazama) que gostava muito de um futebol ofensivo. A gente foi o terceiro melhor ataque da competição (na verdade, o quarto) e a pior defesa (empatado com outra equipe). Isso me ajudou bastante a fazer tantos gols em 2018", começou o atacante, antes de concluir.
"Aí no ano passado, além da lesão, teve uma troca de treinador para um italiano (Massimo Ficcadenti), mais defensivo, estilo bem diferente. Menos chances, fiz menos gols também. Mas acredito que, juntando os dois anos, fui bem", concluiu Jô, autor de 33 gols em 74 jogos disputados pelo clube japonês.