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Análise: Em clara anarquia, Corinthians passa vergonha inaceitável no Castelão

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Lucas Piton, que saiu de campo machucado, simboliza a reação da torcida ao ver o Corinthians em campo

Lucas Piton, que saiu de campo machucado, simboliza a reação da torcida ao ver o Corinthians em campo

Reprodução

O Corinthians passou uma vergonha histórica no Castelão, na noite deste domingo. Diante do Ceará, adversário direto que vinha de uma série de jogos sem perder, ganhou sucessivos presentes do rival, mas fez questão de não aproveitá-los e ainda terminou com a derrota por 2 a 1 após pênalti bizarro de Cássio.

Em que pese eu não considerar falta do goleiro no lance decisivo, o que se viu do clube foi uma completa anarquia em campo. Luan, teoricamente o "falso 9", passou mais tempo no campo de defesa do que no campo de ataque. Léo Natel e Mantuan não aproveitaram espaço para entrar na área.

Atleta de maior inteligência tática do elenco, Ramiro foi o único que conseguiu, por vezes, entrar na defesa cearense no espaço e tentar coisas diferentes. Éderson, perdido entre dar cobertura e aparecer no ataque, rodou o meio-campo sem fazer nada de efetivo. O gol corinthiano saiu de um chute fraco de Natel que Fernando Prass aceitou bizarramente.

O presente era tudo que um time sem confiança queria, ganhando tranquilidade para administrar uma vantagem inesperada. O Corinthians, porém, foi incapaz de jogar a responsabilidade para o também pressionado Ceará. De quebra, ainda devolveu o presente em lance no qual Fagner - mais uma vez - deixou o adversário cruzar e Gil fez gol contra.

Do empate cearense até o apito final, o Corinthians não conseguiu jogar. Ninguém rodava a bola, a marcação dos donos da casa parecia encaixada e o empate parecia o caminho natural até que Eduardo, lateral que entrou no segundo tempo, deu o segundo presente: cotovelada inexplicável em Léo Natel e expulsão, dando ao Timão quase 40 minutos, contando os acréscimos, com um a mais.

A anarquia, no entanto, seguiu. Cazares e entraram em campo sem posicionamento definido. O centroavante, em todo esse tempo, tocou apenas quatro vezes na bola. O equatoriano, por sua vez, perdeu cinco vezes a bola e tentou apenas um chute a gol, além de não bater nenhuma das bolas paradas corinthianas.

Sofrendo mais do que fazendo o Ceará sofrer, o Timão viu um lance bizarro selar uma noite terrível: Cássio, com poucas opções, soltou passe na pressão para Ramiro e, na visão de Anderson Daronco, fez pênalti ao se levantar. Desarrumado, o Corinthians parecia não saber o que estava fazendo. Deu no que deu.

Veja mais em: Campeonato Brasileiro, Cássio e Dyego Coelho.

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