Há 15 anos, Corinthians aplicava 7 a 1 no Santos em goleada símbolo do tetracampeonato brasileiro
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Por Meu Timão
Nesta sexta-feira, enquanto se prepara para mais um compromisso do Campeonato Brasileiro, o Corinthians comemora 15 anos da goleada por 7 a 1 sobre o Santos, eternamente lembrada pela torcida desde o dia 6 de novembro de 2005, uma tarde de domingo inesquecível no estádio do Pacaembu.
Agora presente em faixas que se espalham pela Neo Química Arena, o "Eterno 7 a 1" foi construído a partir do primeiro lance do jogo. Na ocasião, Nilmar roubou uma bola no campo de ataque, Rosinei tabelou com Carlitos Tévez e bateu de pé esquerdo para abrir o placar no estádio municipal.
Vale lembrar que, ainda que fosse líder isolado da competição, o Timão vivia momento de certa incerteza por ter empatado em casa com o Vasco e perdido fora para o Cruzeiro no meio daquela semana, em jogo com dois pênaltis marcados para o time mineiro. Ganhar o clássico era obrigação para os corinthianos, seis pontos acima de Internacional e Fluminense na ocasião.
⚽ Rosinei
— Vessoni (@Vessoni) November 6, 2020
⚽ @__CarlitosTevez
⚽ @__CarlitosTevez
⚽ @__CarlitosTevez
⚽ Nilmar
⚽ Nilmar
⚽ Marcelo Mattos
Há exatos 15 anos, o #Corinthians construía uma das maiores goleadas em seus 110 anos;
Triunfo histórico sobre o Santos, no Pacaembu, por 7 a 1, pelo Brasileirão 2005. pic.twitter.com/2XhNhXzhQq
Do outro lado, o Santos chegava abatido por um mau momento e a impossibilidade de brigar pelo título, mas tinha excelentes jogadores na equipe. Os laterais eram Paulo César, dono de passagem pela Seleção, e Kléber, cria do Terrão e multicampeão pelo Corinthians entre 1999 e 2003. Os meias eram Giovanni e Ricardinho, enquanto Luizão estava no comando do ataque.
O time da Vila Belmiro, por sinal, chegou a empatar o jogo, em cabeçada de Geilson, mas o rolo compressor corinthiano era imparável. Tevez marcou outras duas vezes antes do intervalo e encaminhou a vitória. A goleada apareceu no placar logo no começo da etapa final com o gol mais bonito do jogo: Tevez para Nilmar, Nilmar para Tevez.
O técnico Antônio Lopes, então, mandou a campo o único atleta do atual elenco presente no dia: o atacante Jô, recuperado de uma lesão no tornozelo. Foi dele o passe para o sexto, o segundo de Nilmar na partida. Marcelo Mattos, de falta, fechou a contagem e o momento de maior brilho corinthiano naquele torneio.