Mancini reconhece primeiro tempo ruim do Corinthians e explica ausência de Cantillo no time
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Por Meu Timão
O técnico Vagner Mancini avaliou mais uma vez que o Corinthians melhorou de produção no segundo tempo da partida contra o Atlético-GO, fora de casa, na noite deste sábado, pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro. De olho em uma equipe que combatesse mais o adversário, ele explicou a escalação e as mudanças realizadas.
"Acho que nós tivemos um fluxo melhor de jogo na segunda etapa. Vi um Corinthians muito abaixo no primeiro tempo e melhorou na segunda etapa, porém não aquilo que todos nós imaginamos ser o ideal. Deixamos o time mais leve, a vinda do Ramiro para o centro do campo melhorou não só a partida dele, mas também a nossa criação", comentou o treinador.
O Timão entrou em campo com Gabriel e Xavier na proteção da zaga, dois jogadores considerados como primeiro volante, principalmente para impedir que o adversário tivesse espaço. Mancini acredita que Cantillo poderia até jogar, mas que o colombiano sobrecarregaria a parte de marcação. Ele nem entrou em campo, sendo preterido por Camacho e Éderson nas substituições.
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"Tinha a possibilidade de entrar com o Cantillo, que daria um jogo mais limpo, aberto, mas talvez me sobrecarregaria (na marcação). Entrei com mais um volante de marcação e isso tornou a equipe pesada. Lógico que tem coisa para melhorar ainda, acho que foi um ponto importante, mas precisa melhorar", continuou.
Mancini deixou claro que praticamente não conseguiu treinar a equipe para o duelo, já que o Timão treinou na sexta-feira de manhã em Belo Horizonte antes de viajar a Goiânia, menos de 48 horas depois do final da partida contra o América-MG. Além disso, falou sobre a capacidade de se impor sobre o adversário.
"O tempo foi muito escasso. Foi mais na conversa para entendermos o jogo, passei bem o que eu conhecia do Atlético, acho que isso ajudou, mas do outro lado tinha atletas que sabem como eu penso. Equipe ainda foi desclassificada na Copa do Brasil em um erro bisonho do árbitro, tem a parte emocional, você tem que filtrar para colocá-lo em campo 72 horas depois. Então é um trabalho emocional também", relembrou.
Por fim, o comandante corinthiano ainda deixou claro que espera montar um time-base com capacidade de se impor sobre o adversário. Falta, porém, tempo, treino e capacidade técnica para que isso aconteça ainda.
"Acho que deveríamos estar nos impondo mais em campo. Temos que ligar uma chave para os atletas entenderem a necessidade de fazer os dois tempos bem feitos. Hoje poderíamos estar falando de mais dois pontos se a equipe estivesse mais concentrada no primeiro tempo. Fez um jogo abaixo e teve que correr atrás. Essa oscilação dá ao adversário uma chance a mais de chegar e incomodar. Essa imposição tem que acontecer e deve acontecer a partir do momento que você está confiante e convicto no que tem que fazer em campo", concluiu.