O ex-presidente do Corinthians, Mário Gobbi, candidato nas eleições do dia 28 de novembro para retornar ao cargo, comentou nesta terça-feira sobre uma polêmica recente envolvendo o seu nome. Depois de utilizar a expressão "time de mer.." em pergunta que se referia ao Corinthians, na live organizada pela Gaviões da Fiel, ele disse que foi mal interpretado.

"Não foi erro porque não foi isso que disse. Falei em tese, não me referi ao time atual do Corinthians. Falei sobre como se deve montar e agir no futebol", contou Gobbi em entrevista à Rádio Transamérica.

Ainda que tenha assegurado que não se referia ao grupo de atletas corinthianos, o candidato da oposição fez questão de reclamar da política de contratações implantada na gestão de Andrés Sanchez.

"Essa gestão foi de baciada. Um jogador a cada 12 dias, não é desta forma que se toca um departamento de futebol profissional. Se eu não sei como comandar um departamento de futebol, como que comandei o time para os três maiores títulos do clube? Mas eu tenho que confiar nos profissionais", continuou, antes de concluir.

"Até hoje jamais falei deste elenco, de técnico... não é hora disso, de falar quem fica, que sai, que dirige... temos que dar as mãos para alavancar este time para que ele termine no melhor lugar possível no campeonato. Se possível, na Libertadores. Não me referi a este time, a gente precisa de apoio!", finalizou.

Apoio de Paulo Garcia

Gobbi também falou sobre o apoio recebido de Paulo Garcia, candidato que ele mesmo venceu em 2012, quando foi eleito presidente. De acordo com o ex-mandatário, o apoio não muda sua visão sobre a contratação de jogadores do empresário Fernando Garcia, irmão de Paulo.

“O Paulo é um líder político do clube, ele nos apoia, entende que somos a melhor alternativa. Ele não me apoia com condições. O Fernando vai seguir a vida dele, só que o Corinthians vai contratar quem a comissão quiser”, concluiu.

Veja mais em: Eleições no Corinthians.