Venda de Pedrinho completa um ano; dinheiro segue como incógnita para a torcida do Corinthians
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Por Rodrigo Vessoni
Dia 11 de março de 2020. Corinthians e Benfica-POR usam suas redes sociais e sites oficiais e anunciam a transferência de Pedrinho. Dia 11 de março de 2021, exato um ano depois do anúncio, a maior venda da história do clube segue uma incógnita para a torcida.
O clube nunca informou se a antecipação do dinheiro no exterior deu certo (ou não). Muito menos as condições utilizadas na operação como, por exemplo, instituição financeira utilizada no exterior e/ou a taxa de juros da operação.
Na Band, o apresentador e comentarista Neto informou que o Corinthians já recebeu o dinheiro e que, inclusive, foi a origem da quitação de dívidas antigas, como salários dos atletas e a parcela da compra de Avelar com o Torino, da Itália.
A reportagem do Meu Timão pediu, via assessoria de imprensa, que o clube confirmasse o recebimento do dinheiro, até por se tratar da maior venda da história do clube. A resposta foi de que o clube não se pronunciaria.
Vale lembrar que a transferência anunciada em 11 de março de 2020 foi de € 20 milhões (cerca de R$ 105 milhões, à época). Porém, em agosto, a desistência do Corinthians de adquirir os direitos econômicos de Yony González fez com que o Benfica solicitasse a diminuição do valor para € 18 milhões (cerca de R$ 117 milhões, à época).
A diretoria, ainda sob o comando de Andrés Sanchez, alegou que aceitou a diminuição por dois motivos: não valeria esperar uma briga judicial via Fifa, que poderia demorar até três anos, além da disparada do euro, que fez o valor em reais ser um pouco maior cerca de cinco meses depois.
Em tempo: o Corinthians terá direito a 70% desse montante, sendo os outros 30% de posse do próprio Pedrinho e seu agente (Will Dantas).