Luan fala de adaptação ao estilo de Mancini, repercute críticas e prega confiança em volta por cima
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Por Meu Timão
Principal investimento do Corinthians na última temporada, Luan ainda não convenceu com a camisa alvinegra. Reserva com Vagner Mancini, o meia ainda tenta agradar o treinador com sua forma de jogar. Motivado a recuperar o futebol que apresentou no Grêmio, o atleta garante estar adaptado ao estilo do comandante e se coloca à disposição para mais de uma função.
"Acho que é essa minha característica desde todos os anos como profissional (a posse). O Grêmio sempre jogou assim, então me adaptei assim. Jogo de aproximação, porque os meus companheiros eram assim. Foram vários anos jogando essa maneira. Mas, para mudar, não há dificuldade. Com meus companheiros, treinando no dia a dia, a gente já entendeu a maneira de o Mancini de trabalhar. Estou à disposição e vou dar meu melhor para ajudar o Corinthians", pontuou, em entrevista ao GloboEsporte.com.
"(Minha posição preferida ) Jogando. Sempre falei isso, nunca tive problema com posição. Já joguei em todas na frente, beirada, meia, falso 9. Não tenho problema, sem preferência. Na frente, consigo me adaptar bem em qualquer uma", completou.
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Enquanto corre atrás de seu espaço, o meia tem que lidar com as muitas críticas diárias que recebe da Fiel. Questionado sobre o tema, o atleta disse que a cobrança não o afeta e que ele segue confiante que pode fazer valer o investimento alvinegro e até mesmo sua aposta de trocar de clube.
"Isso não me afeta, não. Acho que eu tenho a minha cobrança, e ela é todos os dias. Claro que recebo as críticas da melhor forma, tento tirar o que é bom, mas não interfere. Sei da minha capacidade. Eu me cobro no dia a dia. O que vem de fora não me atinge", garantiu.
"O que eu fiz não foi à toa, sei da minha capacidade. Acredito, sim, que possa voltar a jogar da forma que estive no Grêmio. Estou me dedicando para que isso volte o mais rápido possível", finalizou.
Até o momento, Luan fez 47 jogos com a camisa do Timão e marcou sete gols. A marca, inclusive, lhe rendeu a vice-artilharia da equipe na última temporada, mas nem isso acalmou as críticas pelo futebol apagado em boa parte das chances que recebeu com Tiago Nunes, Dyego Coelho e o próprio Vagner Mancini.