Gerente da base comenta planos para o Sub-23 do Corinthians e projeta alterações
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Por Meu Timão
O novo gerente da base do Corinthians, Carlos Brazil, comentou em entrevista coletiva nesta quinta-feira sobre uma possível mudança na estrutura de formação de atletas do clube, especificamente sobre a categoria Sub-23. O recém-contratado dirigente afirmou que não considera o atual modelo como o mais eficiente.
"Eu, em várias pós-graduações, fiz um TCC defendendo o Sub-23. No decorrer do tempo, eu fui vendo que talvez não fosse o modelo ideal. E a gente vai debater isso dentro do grupo que formadores e com a CBF, porque acho que estamos sempre num processo de melhoria", disse.
Treinado pelo ex-meia Danilo, o time Sub-23 está na disputa do Brasileiro de Aspirantes e empatou em 0 a 0 com o Red Bull Bragantino na tarde desta quinta, pela segunda rodada. Com quatro pontos, o Timão ficou com a vice-liderança do Grupo A da competição, atrás do líder Grêmio apenas por saldo de gols.
"Muitos clubes já entendem que o 23 não é ideal, talvez seja o 21. Que jogadores que maturam muito tardiamente não vão ter paciência nos grandes clubes para que eles possam dar retorno técnico na equipe principal. Hoje, o 23 existe dentro do Corinthians o que a gente precisa fazer é tentar melhorar os processos para que ela seja de fato uma equipe de transição. Se ela existe, se o clube entender que é algo positivo, me parece que é assim que é tratado, a gente vai, então, que realmente seja positivo. Ou seja, que seja uma equipe de transição para atender a principal", completou o gerente.
Na última temporada, o elenco do Sub-23 foi questionado pela quantidade de atletas, pela falta de resultados positivos e por poucos jogadores aproveitados no time profissional. Em janeiro, o clube já havia preparado uma lista de dispensas da categoria.
"Isso precisa ser debatido não só aqui dentro como também no futebol brasileiro de um modo geral. Como ainda não é obrigatório pela falta de calendário, a CBF precisa dar um tratamento melhor, as federações também. Pode ser positivo, mas se não for bem trabalhado pode não ser tão positivo para o clube, pode virar apenas custo, e a gente não quer que seja isso", concluiu Carlos.