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Justiça autoriza bloqueio das cotas de TV do Corinthians em ação de ex-controller de Dualib

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Marcos Roberto Fernandes trabalhou na função de controller do clube na gestão de Alberto Dualib, mais precisamente entre agosto de 2000 e março de 2007

Marcos Roberto Fernandes trabalhou na função de controller do clube na gestão de Alberto Dualib, mais precisamente entre agosto de 2000 e março de 2007

Rodrigo Vessoni/ Meu Timão

O juiz Renato Sabino Carvalho Filho, da 62ª Vara do Trabalho de São Paulo, autorizou o bloqueio de R$ 1.720.000,00 das cotas de televisão do Corinthians. O despacho, emitido no último dia 6, foi encaminhado à Globo Comunicação e Participações S.A, no Rio de Janeiro.

O valor é referente ao processo movido e vencido por Marcos Roberto Fernandes, que trabalhou na função de controller do clube na gestão de Alberto Dualib, mais precisamente entre agosto de 2000 e março de 2007 - Marcos também foi gerente financeiro nos últimos nove meses de vínculo.

Essa é a terceira tentativa de bloqueio dos advogados do ex-controller que, anteriormente, buscaram a penhora do patrocínio da Hypera Pharma pela aquisição do naming rights do estádio (não autorizado pela Justiça) e, mais recentemente, a penhora nas contas correntes do próprio clube (valor não encontrado).

Os pedidos do ex-controller

A ação foi iniciada em 2009. Marcos Roberto Fernandes fez diversos pedidos de natureza trabalhista, como acúmulo de função, horas extras, horas extras sobreaviso (sábado e domingo), diferença sobre verbas rescisórias, descanso semanal remunerado, além de multas, juros e correções monetárias. Tudo com seus respectivos reflexos (13° salário, INSS, férias acrescidas de 1/3, diferença de FGTS, etc).

O ex-funcionário ainda pediu indenização por danos morais por ter sido incluído na investigação do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) no início dos anos 2010, que resultou na condenação por estelionato de Dualib, ex-presidente, Nesi Curi, ex-diretor, e outras três pessoas (Marcos Roberto incluído). Na petição, o ex-controller alega que "não tinha autonomia nas função porque os superiores hierárquicos levavam o clube na mão de ferro".

Também fez parte do pedido de indenização por danos morais o fato de, na época, a Polícia Civil ter descoberto câmeras escondidas nas salas internas do setor administrativo do Parque São Jorge, colocadas a mando de Dualib, sem consentimento dos funcionários. Entre eles, o ex-controller.

Nem todos os pedidos acima foram acatados pela Justiça. Mesmo assim, após inúmeros recursos dos dois lados, a condenação do clube ficou em sete dígitos.

Veja mais em: Processos do Corinthians e Diretoria do Corinthians.

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