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Análise: Corinthians vai mal contra o lanterna e Sylvinho segue pressionado; Fiel é cenário à parte

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Du Queiroz foi uma das boas notícias da equipe em campo

Danilo Fernandes / Meu Timão

A torcida do Corinthians ganha jogo. Não vaia, não reclama de jogador durante os 90 minutos e é até capaz de aceitar um treinador começar um jogo contra um dos piores times da história dos pontos corridos com dois volantes. Esse 1 a 0 na noite desta segunda vai para a conta da Fiel. Posto isso, vamos falar do jogo.

O Corinthians entrou em campo com a missão de dominar a péssima Chapecoense. Sim, o time de Santa Catarina se matou em campo porque é o cenário em que todo mundo quer jogar. Sim, o goleiro Keiller fez um grande jogo. Mas o time da casa deixou a desejar, principalmente em termos de ideias.

A começar pela escalação inicial. Não fazia sentido e não fez já com cinco minutos de bola rolando a escalação de Gabriel. Nem achei uma partida tenebrosa do camisa 5, que vem em péssima fase, mas seu posicionamento, sempre querendo receber de zagueiros e laterais, simplesmente não tinha cabimento diante de um adversário tão recuado.

Cantillo, que roda a bola mais rápido, Adson e Mosquito, que abrem mais o adversário, e Luan, que poderiam preencher mais a área da Chapecoense, eram opções mais cabíveis do que Gabriel na minha avaliação. Demorou 45 minutos para Sylvinho perceber isso, tempo precioso para um jogo com um rival que ganhava confiança a cada lance frustrado do ataque corinthiano.

A opção por Mosquito até fez sentido porque o ponta ganhou simplesmente todos um contra um que teve na partida, mas a área adversária seguia com poucos corinthianos. Jô parecia uma troca óbvia, mas levou quase meia hora para o treinador perceber essa necessidade. Ou seja, em vez de 90 minutos, 20 mais os acréscimos para superar um time que defendia com dez.

Para não ficar só nas críticas, a formação apresentou mais uma função que Du é capaz de fazer, com a vitalidade de Roni e a capacidade de construção maior que o companheiro, e o jogo - talvez o adversário - mostrou um Corinthians perigoso nas bolas paradas como não se tinha visto até aqui no Brasileiro. Donelli, em jogo dificílimo para um goleiro, passou com louvor no teste na única vez em que foi exigido e manteve o time a um gol da vitória. Gil fez talvez seu melhor jogo no ano.

A partir da entrada de Jô, o Corinthians ficou bagunçado em campo e ansioso por uma participação pelo alto do camisa 77. Ele combinou bem com Róger Guedes, que gostou da liberdade de cair pelos dois lados, e quase fez gol em belo giro. Depois, centralizou as atenções adversárias e abriu espaço para outros, que não aproveitaram.

O gol no fim pode ser colocado na definição do "abafa", claramente proporcionado pelo extraordinário ambiente do estádio. No último lance, Jô pulou com 20 mil o empurrando para desviar e Róger Guedes dominou com dez mil e finalizou com outros dez para decretar a vitória alvinegra.

O momento eternizado na memória dos presentes é de se valorizar, mas o Corinthians precisa de mais. Sábado o desafio é maior, confronto direto na busca pelo G4 contra um otimamente treinado Fortaleza. Sylvinho segue precisando de muito mais para ter tranquilidade.

Veja mais em: Corinthians x Chapecoense e Campeonato Brasileiro.

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