No começo da tarde desta sexta-feira, Jô concedeu entrevista coletiva no CT Joaquim Grava. O camisa 77 falou muito sobre o atual momento do Corinthians e o estágio do time no Campeonato Brasileiro.

De acordo com o atacante, o Timão ainda precisa de ajustes, mas, mesmo assim, briga por uma vaga no G4 da competição nacional. Para Jô, o Brasileirão é um torneio "muito" difícil.

"O Campeonato Brasileiro é muito difícil. Jogar fora de casa é sempre complicado e nosso trabalho vem sendo bem feito no meu modo de ver. Sylvinho tem uma filosofia de trabalho muito boa. Claro que aconteceram uma série de coisas no campeonato, então não é fácil ter uma sequência boa, mas em vista do que aconteceu, do que previam para gente no campeonato, estamos bem. Ainda temos ajustes para serem feitos, temos consciência disso, mas vamos brigar até o final pelo G4 ou posições melhores. Vamos focar no próximo jogo, que é o clássico no domingo", avaliou Jô.

Apesar da quinta colocação no Brasileirão, alguns torcedores se msotram insatisfeitos com a fase do Corinthians. Em nota oficial, a maior torcida organizada do clube, Gaviões da Fiel, pediu a demissão de Sylvinho. Jô, porém, negou momento de crise no Timão.

"Eu não vejo como uma situação de crise, é uma situação de clube grande que é o Corinthians. O torcedor tem direito de cobrar, dentro do respeito, da coerência, mas estamos falando de Corinthians que briga por uma Libertadores. É natural que o torcedor queira ver as coisas acontecerem, mas nós também. A derrota foi dolorosa, mas estamos no caminho certo. Tem tropeços, mas estamos com um bom trabalho. A torcida tem direito de cobrar, mas como disse, dentro do respeito. O resto é natural de cobrança em clube grande como é o Corinthians", disse o 77.

O atacante ainda falou sobre as críticas que vêm sendo feitas. O jogador revelou que aceita e que é um direito do torcedor, desde que não passem para desrespeito fora de campo e com a família dos atletas.

"Eu, particularmente, recebo as críticas numa boa. Tenho uma história dentro do clube, tenho minhas qualidades e características. Não tem para onde correr. Fico até feliz porque me cobram porque sabem da minha capacidade. Eu só vou sempre discordar do desrespeito em rede social, fora de campo, na rua. Isso ninguém vai concordar. Nós comentamos, temos que nos posicionar. A cobrança é natural dentro do Corinthians, mas atacar família, esposa, filhos, não é legal. Não posso dizer que é a grande maioria, é uma minoria que faz isso", iniciou.

Mas precisam entender que temos sim nossas responsabilidades, temos que dar exemplo, mas temos nosso fora de campo com nossas famílias. Respeitá-los é o mais importante. Precisamos contar com o apoio da torcida, focar nas partes boas. Mas a minoria tem que ter mais consciência e respeitar mais as pessoas", concluiu Jô.

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