Corinthians já sabe os valores de Jorge Jesus; treinador segue desempregado e com salário
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Por Rodrigo Vessoni
O Corinthians demitiu o técnico Sylvinho na noite desta quarta-feira após a derrota para o Santos. Após o fato, um dos nomes mais comentados pela torcida para assumir o posto passou a ser Jorge Jesus. A diretoria só deve se reunir nesta quinta para dar início a busca por um próximo nome, mas já conhece os valores que envolveriam o badalado técnico português - assista vídeo acima para mais detalhes.
O clube tomou conhecimento dos valores ainda durante as férias. Pessoas ligadas aos treinador ex-Flamengo ofereceram seus serviços ao presidente Duilio Monteiro Alves que, segundo apuração do portal Meu Timão, se assustou com o que ouviu.
A informação passada foi de que, neste momento, Jorge Jesus e toda sua comissão técnica ganham cerca de 7 milhões de euros anuais (cerca de R$ 40 milhões por ano). Ou seja, aproximadamente um salário de R$ 3 milhões (contando o 13° salário).
E por que o verbo ganhar acima está escrito no presente se ele está desempregado? Porque, na sua demissão, o treinador fez um acordo com o Benfica na qual receberá seu salário integralmente até junho de 2022. O mesmo só deixará de ser honrado pelo clube português em caso um novo vínculo empregatício.
Jorge Jesus e seu estafe sabem que esse valor não é compatível no futebol brasileiro. Ou seja, em caso de um interesse real do Corinthians, a pedida teria de ser bem menos robusta. Há quem enxergue como impossível uma pedida abaixo dos 4 milhões de euros anuais (cerca de R$ 23,7 milhões por ano ou R$ 1,8 milhão por mês).
No Flamengo, por exemplo, o português e sua comissão técnica pediram um salário de cerca de € 5,5 milhões anuais (cerca de R$ 32,6 milhões/ano). Quando veio a pandemia do novo coronavírus, que diminuiu a receita dos clubes, a pedida baixou e o clube carioca acertou sua permanência até a decisão do retorno a Portugal.
Em resumo: o Corinthians pode até demonstrar interesse em Jorge Jesus, mas o treinador é quem precisaria estar disposto a abrir mão do altíssimo salário garantido até junho no Benfica, além de ainda diminuir substancialmente o valor.
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