Conselheiros do Corinthians questionam força financeira da Taunsa; clube tomou medidas preventivas
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Por Rodrigo Vessoni
O atraso de pagamento da Taunsa ao Corinthians acendeu o sinal de alerta entre membros do Conselho Deliberativo do clube
Rodrigo Vessoni/ Meu Timão
O atraso de pagamento da Taunsa ao Corinthians no acordo comercial que foi atrelado pelo clube à chegada de Paulinho acendeu o sinal de alerta entre membros do Conselho Deliberativo.
Após a divulgação do atraso no repasse dos pagamentos, a reportagem do Meu Timão conversou com alguns conselheiros, sendo a maioria deles de oposição. E, de todas as impressões passadas, uma foi praticamente unânime: a dúvida em relação à real força financeira da empresa de agronegócio.
Após ser anunciada como parceira e responsável pelo salário de Paulinho, a Taunsa foi atrelada à contratação de um grande centroavante - Cavani, Suárez e Diego Costa foram alguns dos nomes citados como possibilidade. O CEO da empresa, Cleidson Augusto Cruz, chegou a dizer que grandes salários não seriam problema.
O camisa 9 de peso não veio e o torcedor se viu impactado pela notícia do atraso no pagamento do acordo inicial. Junto a tudo isso, uma tentativa frustrada do acordo comercial para manter a logomarca da empresa na parte superior do uniforme.
A maioria dos conselheiros prometeu questionar Duilio Monteiro Alves sobre quais cuidados foram tomados pelo clube antes de assinar com a Taunsa. Alguns citaram os departamentos jurídico e de compliance do clube como fundamentais nesse processo de análise preventiva.
Pela apuração do Meu Timão, a diretoria tomou, sim, algumas medidas preventivas antes de fechar negócio com a empresa de agronegócio, como visitar a sede da empresa no interior de São Paulo e fazer uma análise substancial de toda documentação (contrato social, extratos bancários etc).
Em entrevista no Rio de Janeiro, durante evento na sede da CBF, Duilio Monteiro Alves reafirmou que o Corinthians não depende da Taunsa para pagar o salário de Paulinho e ainda avisou que, se necessário, teria meios para receber os valores acordados com a empresa. Ir à Justiça no futuro seria uma dessas medidas.
