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Diretora do Corinthians analisa impacto da obrigatoriedade no feminino e valoriza patrocinadores

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Por Meu Timão

Time feminino do Corinthians recebe frequentemente forte apoio da torcida alvinegra

Time feminino do Corinthians recebe frequentemente forte apoio da torcida alvinegra

Danilo Fernandes / Meu Timão

O Corinthians é referência quando se fala de futebol feminino no Brasil e no mundo. Para chegar a ponto importantes como investimento de patrocinadores e o apoio da torcida, a diretora Cris Gambaré falou sobre a importância da obrigatoriedade da modalidade.

A grande maioria dos clubes brasileiros passou a investir no futebol feminino apenas quando a CBF passou a exigir que ter um time na modalidade fosse requisito obrigatório para a disputa da Série A do Brasileirão no futebol feminino. Vista com polêmica na época, a decisão foi apontada como importante por Cris.

"Essa obrigatoriedade... obrigada, sabe. Porque nos deu oportunidade de fazer o trabalho e ser reconhecido. Se é bem feito, mesmo em curto período vai ser visto. Se não, demora mais tempo pra entrar e se enquadrar. Mas agradeço isso, porque foi oportunidade pra mostrar o trabalho e as meninas poderem jogar o que jogam isso", disse a diretoria da modalidade do Timão em entrevista para o canal oficial da Libertadores no quadro 'A glória é delas".

Com um time ativo desde 2016, o Corinthians se destaca tanto dentro quanto fora de campo na modalidade. Ações feitas pela própria diretoria, somadas ao bom desempenho da equipe ao longo dos últimos anos, aumentaram a visibilidade do time e garantiram à equipe alguns patrocinadores. De olho nesse cenário, Cris falou sobre as empresas apoiadoras do clube que incentivam o futebol feminino e também dos patrocínios exclusivos das Brabas.

"Hoje já se olha com outros olhos. No começo tiveram ações nossas, como a do 'Cale o preconceito', que era protesto, pra chamar atenção. Mostrar que a gente estava ali. Dali em diante conseguimos um cenário diferente pro futebol. A gente recebeu até premiação pela ação. A partir dali conseguimos patrocinadores que apoiaram financeiramente também, mesmo que em outro aporte, mas já era cenário promissor, então conseguimos. Depois teve mais, vieram mais, e agora temos quem vem só pro feminino. Não queriam outra modalidade, mas queriam a nossa. Tivemos ônibus patrocinado por empresas, tivemos outros mercados. Na Supercopa tivemos pontuais também, um valor investido pra cada jogo, é negócio do marketing, estão de olho e sabem que é produto. Entregamos propostas e empresas abraçam", contou a diretora.

"Hoje dizemos que somos produto. Outros clubes também avançam pra isso. Tem discussão de torcida pra torcida. Eles discutem quem pode jogar, sugerem contratações, questionam posicionamento, questionam nomes... tem conselheiro mais antigo que agora gosta muito do feminino. Nunca foram torcedores do futebol feminino. Um deles me liga e fala 'porque fulana não foi escalada', está me cobrando, sabe? E olha que legal termos esse debate hoje em dia", valorizou logo em seguida.

Um dos frutos de uma dessas parcerias foi a terceira camisa do Corinthians para a atual temporada. O modelo feito em roxo e dourado em homenagem às mulheres corinthianas foi sucesso de vendas.

"Eles dizem que hoje somos a segunda grande potência do clube. Eles nos deixaram claro que são dois grande expoentes, o futebol masculino e o feminino. Tanto que teve o uniforme roxo pra elas. A gente bateu recorde de venda no lançamento e ficamos impressionados. E a Nike compartilhou isso com a gente, o gestor deles que está direto com a gente comemorou bastante, mencionava tudo, coloca tudo muito bem pra todos entenderem. Somos um produto, as empresas acreditam e investem. Nike é uma, temos outras com a gente, com vontade de ficar e aportar valores maiores", frisou a diretora.

O clube também conta com um forte apoio da torcida desde os primeiros passos da equipe na modalidade. Ciente da força da Fiel, Cris reconheceu a importância dos torcedores corinthianos para as Brabas e falou como o crescimento recente do futebol feminino também implicou em maiores cobranças.

"A torcida apoia, respeita. Eles têm escolhas que é natural, não sabem os bastidores as vezes mas a gente faz pra que tudo seja bem visto e colocado em representação das mulheres e da modalidade. Eles têm interesse, querem estar presentes, vamos jogar agora na Fazendinha, sabemos que esse número já não serve mais, temos que expandir. É realidade, vamos adaptando, a torcida fica brava, mas depois entende. Eles abraçam", afirmou a diretora.

"É normal ter essa cobrança. É um grande clube, grande camisa, nosso futebol está sempre evoluindo, a gente se planeja, faz metas, mas as vezes vem coisas que eu falo 'será?' Bom, já temos planejamento pra dois anos pra frente. É sair trabalhando muito mais pra crescer. A torcida cobra, a gente também. Já estamos bem, mas queremos sempre melhorar", completou em seguida.

Por fim, Cris falou sobre o investimento de outros clubes no futebol feminino. A movimentação, claro, foi vista com bons olhos pela diretora, mas ela também reconheceu que alguns ainda sofrem com falta de conhecimento sobre o futebol feminino.

"Tem muita vontade, existe, mas ainda falta maior conhecimento. Talvez aproximação. Tem cargo de liderança que não tem tanto conhecimento... falta conectividade, mas tem bons trabalhos. Tem que saber que não é zona de conforto, não existe isso agora, cada clube tem particularidade na torcida, forma de jogo, ação de marketing, o que for, tem que engajar e fazer esse olhar pra fazer acontecer", finalizou.

Veja mais em: Corinthians Feminino, Torcida do Corinthians e Patrocinador do Corinthians.

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