Presidente do Corinthians explica momento de Luan e diz que 'diretoria não escala'
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Por Julia Raya e Rodrigo Vessoni
O meia Luan voltou a ser assunto no noticiário do Corinthians. Na última quarta-feira, diante da Portuguesa, do Rio de Janeiro, pela Copa do Brasil, o atleta foi opção no banco de Vítor Pereira, mas não foi acionado durante os 90 minutos. A torcida presente no estádio, em Londrina, pediu o jogador durante boa parte do jogo.
Nas partidas anteriores, Luan foi desfalque por dores no quadril. Assim, antes do jogo contra o time carioca, o camisa 7 realizou apenas um treino com a equipe. Esse foi um dos motivos citados por Duilio para que o atleta não tenha deixado o banco de reservas durante a partida.
"O Luan é um atleta do clube. Vi no último jogo, contra a Portuguesa, que não fui viajar com o time, vi o jogo daqui. Triste o que se ouve, que é um absurdo o Vítor não colocar o Luan. Foi informado a todos que o Luan estava em tratamento de quadril. Ele fez um treino com o time e falaram que era um absurdo ele não estar em campo. Ele não estava em campo porque não estava bem para estar em campo", disse o presidente alvinegro, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira.
Além da questão física de recuperação recente do atleta, Duilio também citou o desempenho de Luan como possível justificativa. Ele reconheceu o esforço do atleta, mas não negou as atuações abaixo do esperado. Por fim, o presidente alvinegro também ressaltou o poder de escalação como total de Vítor Pereira, afirmando não haver interferência da diretoria.
"Outra coisa, também se cobrou que era atitude da diretoria. Aqui, a diretoria não escala. É escolha do treinador. Ele é atleta do Corinthians, voltou de lesão, trabalha corretamente, chega no horário, treina. Não está conseguindo fazer um bom futebol, mas é isso, mantemos a condição de trabalho, cobramos o trabalho dele e damos autonomia ao treinador. Acho que não tem muito o que falar além disso", completou logo em seguida.
A coletiva dada por Duillio Monteiro Alves, vale lembrar, marcou a quebra do silêncio de três dias no "apagão" proposto pelo clube. A ação consistiu em ficar em silêncio durante todo esse período como parte de uma campanha contra o ódio e a fake news no futebol.