Vítor Pereira mantém disputa por vaga de '9' no Corinthians e explica variações necessárias no time
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Por Tomás Rosolino, Rodrigo Vessoni e Vitor Chicarolli
O técnico Vítor Pereira considera que nenhum jogador do Corinthians pode ser considerado hoje o dono da vaga de centroavante da equipe. Para o comandante alvinegro, tanto Júnior Moraes, que iniciou os últimos jogos do Brasileiro, quanto Jô, que tem atuado na Libertadores da América, estão no mesmo patamar.
"Estou tranquilo. O Jô esta mantido, o Júnior esta mantido. O Júnior teve o azar de ficar parado muito tempo, agora esta tentando recuperar o tempo. Temos dois atacantes com qualidade", disse após o 1 a 0 sobre o Fortaleza, antes de citar outras possibilidade que tem para a função, incluindo a já famigerada polêmica sobre onde pode jogar Róger Guedes.
"Temos o Giovane com qualidade e está sendo preparado. Quando a equipe tem necessidade, o Róger vai para o outro lado e ele tem que entender que a equipe está na frente dele próprio. Se ele precisar ir para o meio ele tem que ir pro meio porque a equipe necessita", observou.
De volta ao comando do Timão, Vítor Pereira ainda deixou claro que a equipe não vai conseguir atingir um padrão único de atuação em meio à maratona alvinegra. Para ele, será necessário se adaptar a cada jogo, podendo até ser mais defensivo.
"Eu gosto de ver como eu fui construindo ao longo da minha carreira a forma que gosto de ver as equipes jogando. Gosto de um futebol de circulação, associativo, um futebol de posse, de transição agressiva muito forte e esse e o futebol que eu gosto de ver. O que me marcou foi ver o Barcelona de (Johan) Cruyff, ver o Milan do (Arrigo) Sacchi, o São Paulo de Telê Santana", enumerou o treinador, lembrando times do começo da década de 90 que prezavam pela posse e o futebol ofensivo.
A necessidade de trocar vários atletas de jogo a jogo, a possibilidade de fazer várias substituições no futebol atual e a dificuldade do Corinthians em manter a intensidade com o atual elenco são os pontos citados como outras causas da necessidade de adaptação.
"Eu tenho tendência de gostar de um certo tipo de jogo. Quando venho para o Corinthians é com a intenção de colocar a equipe para jogar de determinada forma. O que a realidade estampa em nossa cara? É que a minha equipe às vezes consegue ser essa equipe de circulação e transição agressiva, nas outras vezes, vamos ter que saber defender bem. Sem bola, temos que ser perigosos no contra ataque, vamos ter que decidir jogos defendendo muito mais do que eu gostaria. Portanto, é a minha adaptação e adaptação da equipe a esta realidade. Amanhã (segunda) já temos que viajar", encerrou.