Duilio fala sobre Rafael Ramos, perícia e pede fim de pré-julgamentos ao lateral do Corinthians
25 mil visualizações 81 comentários Reportar erro
Por Tomás Rosolino, Rodrigo Vessoni e Vitor Chicarolli
O presidente do Corinthians, Duilio Monteiro Alves, tratou pela primeira vez do assunto Rafael Ramos desde que o lateral foi acusado de injúria racial por Edenílson, no sábado da semana passada, no Beira-Rio. Para o mandatário, que atendeu a imprensa após o empate com o São Paulo, é necessário que se pare de fazer pré-julgamentos enquanto o caso está na Justiça - confira entrevista do mandatário acima.
"Da mesma forma que a gente tratou o Robson também, que foi encerrado pelo Ministério Público, do Rafael também, a gente acompanhou ele desde o primeiro momento, quando ele colocou que não teria falado. Até pela criação dele, pelo que ele tem de educação, e também uma palavra que não é nem usada no país dele, a gente tinha muita segurança de que o Edenílson tinha entendido errado", avaliou Duilio.
Na última sexta, uma perícia contratada pela defesa do jogador afirmou que ele não disse a palavra "macaco" em direção ao jogador adversário. Esse laudo será incluído no processo por parte dos advogados de Ramos.
"A perícia foi contratada pela defesa, mas é uma perícia oficial, independente de por quem ela é contratada, uma perícia que tem muita validade assim como outras que foram contratadas e vão mostrar que o Rafael não cometeu nenhum tipo de crime", continuou, dizendo que não se importa com a postura acusatória de Edenílson e do Internacional.
Para o mandatário, o mais importante é que a repercussão não trate o caso como um fato até que a investigação tenha terminado. Robson Bambu, citado por ele, teve a denúncia de violência sexual arquivada pela Justiça.
"Temos que tomar muito cuidado com isso. Não pode existir racismo, é um absurdo, mas não existiu, então tem que tomar cuidado em acusar as pessoas, por isso que também falei do caso do Robson. Temos que ter cuidado porque pode acabar com a carreira do profissional, temos que ter tudo claro para fazer acusações", encerrou.
