Análise: Corinthians testa novidades e relembra importância de ter opções no banco de reservas
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Por Tomás Rosolino
O Corinthians contou nesta quarta-feira com quatro novidades em relação a praticamente todo o último mês, viu Fagner atuar bem por 45 minutos e Yuri Alberto correr durante toda a partida. O mais importante, no entanto, foi ver, no 3 a 1 diante do Coritiba, que a equipe naturalmente agora tem opções para mudar o jogo saindo do banco de reservas.
Para se ter uma ideia, ainda sem ter Balbuena à disposição, não aproveitando Ramiro e Mateus Vital, e ainda com Renato Augusto e Júnior Moraes parados no departamento médico, o Timão mandou a campo durante a etapa final Fagner, Adson, Mosquito, Giuliano e Du Queiroz. Principalmente os últimos quatro jogaram quase todas no último mês.
E foi com eles que o Timão venceu o jogo. Adson marcou logo depois de entrar e, com a potência física de quem não precisou iniciar outra partida, Mosquito, Giuliano e Du deram o controle do jogo totalmente ao Corinthians. Vitória importantíssima.
Falando da parte tática, Vítor Pereira (representado por Filipe Almeida na beira do gramado) testou pela primeira vez o que seria um trio com Róger Guedes, Yuri Alberto e Willian no ataque. Na prática, no entanto, eles só se posicionaram assim quando o Corinthians defendia.
Com a bola no pé, Róger e Yuri fizeram uma dupla de ataque, com Willian sendo liberado para atuar por um dos lados do campo. No começo, Lucas Piton foi quem deu a amplitude pelo lado esquerdo. Depois, Fagner e Roni tiveram a chance de avançar mais pelo lado.
Promissor imaginar Róger e Yuri perto do gol adversário, principalmente porque Guedes se comporta melhor quando tem essa condição. Inegável, porém, que a equipe precisa ajustar a parte defensiva para que isso dê certo.
A noite foi até de problemas na transição defensiva, com pelo menos três contra-ataques do adversário registrando superioridade numérica. Um time mais habilidoso é o que todos querem, mas a parte defensiva não pode ser negligenciada.