Yuri Alberto avalia estreia pelo Corinthians e fala sobre entrosamento com Róger Guedes
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Por Luis Fabiani, Vitor Chicarolli e Rodrigo Vessoni
Yuri Alberto em ação contra o Coritiba
Danilo Fernandes/ Meu Timão
O Corinthians superou o Coritiba nesta quarta-feira, na Neo Química Arena, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. Além dos três pontos, o triunfo do Timão ficou marcado também pela estreia do atacante Yuri Alberto, contratado do Zenit, da Rússia, nesta janela de transferências.
Yuri não chegou a fazer gols, mas teve participação importante na abertura do placar, quando deu belo desarme no campo de ataque e serviu Róger Guedes. Segundo o camisa 7 do Timão, a capacidade de pressionar a defesa adversária é uma de suas características mais marcantes.
“Eu sou um atacante que pressiona muito. Sou um cara que gosta bastante de incomodar o zagueiro pra não deixar eles tão a vontade. Mas no início do jogo era muito importante que a gente pressionasse. A gente já estava próximo ali da jogada, o Raul levou pro fundo, cruzou, deu um bate rebate, sobrou no zagueiro e a gente já estava próximo, então quem tiver mais próximo sempre tem que fazer a primeira pressão. Consegui roubar a bola, cruzei para dentro da área, o Róger fez o movimento e o zagueiro soltou no pé dele e graças a Deus a gente fez o gol e eu pude participar do primeiro gol do Corinthians”, contou Yuri, logo após a partida.
A dupla com Guedes, inclusive, não passou despercebida pelo atacante na avaliação geral sobre o jogo. Para Yuri Alberto, porém, o entrosamento visto em campo não foi algo trabalhado nos treinamentos que antecederam a partida.
“A gente pode ter uma parceria muito boa. A gente treinou poucas vezes, porque o grupo que vinha jogando, treina pouco, muita viagem e a gente acabou tendo pouco entrosamento. Mas dentro do campo, graças a Deus, deu tudo certo”, contou o atacante.
Por fim, ainda na análise de sua estreia, Yuri Alberto falou sobre seu condicionamento físico. O centroavante alegou falta de ritmo para justificar o cansaço nos minutos finais, mas estabeleceu um prazo para retornar à normalidade de suas condições de jogo.
“Em relação ao meu jogo, estava muito cansado. Faziam dois meses que eu não participava de um jogo. Então fiquei muito feliz, por ter conseguido terminar o jogo aos 90. Senti algumas câimbras ali, mas acho que é normal, cinco, seis jogos, se Deus quiser já vou estar muito bem”, finalizou.
