Vítor Pereira explica escalação com linha de cinco e se diz orgulhoso do Corinthians na final
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Por Mateus Pinheiro, Vitor Chicarolli e Rodrigo Vessoni
Vítor Pereira explica escalação com linha de cinco e se diz orgulhoso do Corinthians na final
Wagner Meier/Getty Images
O Corinthians não ficou com a taça da Copa do Brasil nesta quarta-feira. Apesar do empate no tempo normal, o time foi derrotado na disputa dos pênaltis e ficou apenas com o vice-campeonato da Copa do Brasil. Vítor Pereira falou ao final do jogo e explicou a escolha por iniciar a partida com uma formação diferente.
O treinador iniciou o jogo com uma formação de 5-3-2, com Fábio Santos atuando como zagueiro pela esquerda e Lucas Piton aberto como um ala. A mudança causou discussão entre os torcedores, e foi alterada para o segundo tempo após o time sair perdendo por 1 a 0.
"Em relação ao Piton, no sentido de termos largura a jogar contra um losango, difícil controlar a largura com dois homens abertos, objetivo era deixar o Róger mais alto para gerar problemas em transição. Deixamos Róger e Yuri à frente, variar o jogo e fazê-los correr atrás da bola, pena foi o gol. E depois o plano B, do 4-3-3 habitual, ir para cima, conseguimos o empate e depois a tristeza é grande. Seguir em frente, acho que a torcida se sente orgulhosa, eu estou orgulhoso", explicou o treinador em entrevista coletiva.
Nos pênaltis, Fagner e Mateus Vital foram os responsáveis pelos erros. O lateral bateu a quarta cobrança da equipe e acertou o travessão, enquanto na segunda alternada, Vital pegou embaixo da bola e isolou.
"Pênalti é uma questão de trabalho, não é sorte. É uma questão de ter tranquilidade, na parte de espírito, sobre pressão, decidir bem. Eles conseguiram marcar mais que nós e venceram, damos os parabéns e lamento pelo que fizemos, merecíamos mais, mas é o futebol", lamentou o português.
"O futebol é um jogo de emoções. Eu já passei por muitos momentos com explosões de alegria e outros de tristeza e dor. Sofrimento faz parte. Foi merecido, empatamos o jogo, mas sabia que tínhamos que ganhar nos pênaltis. E eu já sei que os pênaltis não são matemática. O entusiasmo foi resfriado quando percebi que falta ainda alegria e certeza se tivéssemos ganho esta Copa, aí sim, haveria uma explosão. Um sentimento em mim, que estava controlado, mas rezei muito a Deus, aos santos. Para mim Deus não dorme", finalizou o treinador.
Vítor Pereira, sua comissão técnica e o elenco do Corinthians agora focam nas sete rodadas que ainda têm para disputar no Campeonato Brasileiro. O primeiro desafio já acontece neste sábado, contra o Santos, na Vila Belmiro.
