Gabi Zanotti revela sonhos a conquistar no Corinthians e faz planos para final da carreira

Por Meu Timão

05/01/2023 às 17:04

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Multicampeão na modalidade desde sua reativação, em 2016, o Corinthians oferece visibilidade ao futebol feminino até mesmo fora das quatro linhas. Nesta quinta-feira, o clube divulgou um episódio da série "As Brabas", dedicada à equipe feminina do Timão, que teve Gabi Zanotti como entrevistada.

A meio-campista, que atua pelo Corinthians desde 2018, diz ainda ter sonhos a serem realizados com a camisa alvinegra. Um deles é a conquista de um hipotético Mundial de Clubes Feminino - veja o vídeo completo ao final da matéria.

“Eu tinha o (sonho) de conquistar a tríplice coroa e nós conquistamos em 2021 e acho que isso é algo inédito, muito difícil de ser conquistado, sabemos que nada é impossível, mas se tiver o Mundial, conquistar o Mundial com a camisa do Corinthians. A gente sempre tenta acompanhar o máximo possível dos jogos, das principais ligas, mas a gente sonha realmente com esse Mundial e tenho certeza que mostramos pra muita gente a nossa evolução, não falo nem só com as conquistas, evoluímos a parte técnica, tática, entendimento de jogo, o nível melhorou muito nos últimos anos e quem sabe a gente tenha a oportunidade de disputar esse Mundial para medir forças", abriu Zanotti, à Corinthians TV.

Já aos 37 anos, inevitavelmente, uma aposentadoria dos gramados já faz parte dos pensamentos de Gabi Zanotti. Segundo a própria, o rumo de sua carreira deve seguir no futebol, mas fora das quatro linhas, em um meio administrativo.

“Eu não consigo me imaginar fora do esporte, mas eu tive... mesmo quando estava me dividindo entre esporte e estudo, eu fiz estágio, trabalhei no Banco do Estado do Espirito Santo, então eu já fiz de tudo um pouco. Lá atrás tudo era muito difícil, então a gente não conseguia viver apenas do futebol, tinha que conciliar trabalho, estudo, futebol, então me virei nos Estados Unidos, tive que trabalhar com várias coisas, pra tentar ter uma grana extra pra não ficar dependendo dos meus pais, então sempre gostei muito dessa independência. Eu me formei em administração de esportes, nos Estados Unidos e pretendo no futuro estar envolvida com o esporte, não me vejo tanto na parte dentro de campo, não sei se tenho esse perfil, talvez mais uma parte fora de campo, parte mais administrativa, acho que me identificaria melhor. Mas eu não consigo me imaginar fora do esporte", concluiu.