O que se sabe até o momento do ataque que matou um corinthiano no Pará?
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Por Meu Timão
Com pouca informação do que teria motivado e quem seria de fato o autor do ataque que matou Rafael Merenciano, as pessoas que estão acompanhando o caso se questionam do por quê disso ter acontecido. O que se sabe até agora é o percurso que levou até o ocorrido.
Conforme apurado pelo jornalista Ricardo Perrone, em sua coluna no UOL, o ataque foi mais ou menos duas horas antes da bola rolar no Mangueirão - ou seja, às 19h30 (horário de Brasília). Sob escolta policial, cerca de 150 corinthianos pertencentes a torcidas organizadas rumavam em direção ao estádio.
Enquanto isso ocorria, três motos se aproximaram pela lateral e uma dela disparou um rojão - o objeto foi confirmado pela Polícia Civil do Pará - em direção a esses torcedores. Nesse momento, Rafael e outro corinthiano foram atingidos.
Logo em seguida, dois dos motociclistas, um deles sendo o responsável pelo disparo, foram embora, mas um acabou ficando para trás. Os demais torcedores acabaram pegando esse sujeito e o espancaram.
O autor da coluna aponta que a Terror Bicolor (TUTB), torcida organizada do Paysandu, poderia ter envolvimento. Isso porque eles tem briga com a Gaviões da Fiel, uma das principais torcidas organizadas do Corinthians, e o ataque teria sido destinado a eles. No entanto, o alvo foi errado e acertaram alguém que não teria envolvimento algum. A TUTB, por sua vez, emitiu uma nota oficial negando qualquer envolvimento no acontecido.
As polícias Civil e Militar do Pará foram questionadas sobre o que se sabe até o momento, mas a única confirmação foi que Rafael foi atingido por um rojão e levado ao hospital, mas não resistiu.
Rafael de Moura Merenciano tinha 35 anos e era diretor da Pavilhão Nove, outra grande torcida organizada corinthiana. Ele deixou esposa e filhos.
Não se sabe detalhes tampouco se tem atualizações do outro torcedor atingido. Conforme veiculado pelo g1.globo, ele foi levado ao Hospital Metropolitano, em Ananindeua, no Pará.