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Dupla campeã relembra bastidores do Corinthians de 2005 e analisa momento atual

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Por Meu Timão

O Corinthians vive momento difícil na temporada de 2023 e tenta se recuperar, ainda sem treinador definido para o restante do ano. Os ex-jogadores do Timão, Dinélson e Bruno Octávio, parte do time campeão brasileiro em 2005, analisaram treinadores, falaram do momento vivido pelo clube e relembraram histórias da época de Timão.

“Tive o prazer de trabalhar cinco anos com ele (Tite). Foi o treinador que me colocou no profissional de fato e o fator ser humano dele é impressionante. O que ele cuida do atleta no vestiário e fora dele... ele te prepara para a vida”, analisou Bruno Octávio sobre o treinador, especulado no comando do Timão para 2023, mas que deve seguir sem trabalhar no Brasil. O meio-campista falou no programa Alambrado Alvinegro, do Meu Timão - a resenha completa você assiste aqui.

“Acho que o estilo dele é atemporal. Mas a questão é ver o quanto ele se atualizou para fazer a gestão desse elenco, dessa geração. Acho que seria o maior desafio dele em estar no Corinthians”, seguiu o meia sobre Vanderlei Luxemburgo, outro dos treinadores especulados no Timão.

Bastidores com Mascherano e Tevez em 2005

“Eu sou suspeito em falar. Eu pegava carona, andava bastante com ele (Tevez), eu tinha uma amizade legal com ele. O mais próximo dele era o Betão, mas eu tinha uma amizade muito legal. No primeiro treino dele, ele chegou meio correndo pra caramba, igual um doido. Aí o Edízio, roupeiro, falou ‘Cara, dá bola nele. Ele é inteligente, usa mais ele’. Aí comecei a usar ele pra caramba, tanto que o primeiro gol dele foi passe meu, contra a Inter de Limeira. Então comecei a ter proximidade”, revelou Dinélson, no elenco do Corinthians que foi campeão do Brasileirão em 2005.

Tévez chegou ao Corinthians em 2005 após ter sido eleito Rei da América em 2003 e 2004, vencendo uma Libertadores, um Mundial e uma Sul-Americana pelo Boca Juniors. No Timão, manteve o prêmio após o título do Brasileirão. No elenco do Corinthians, se envolveu em confusões como a histórica "treta" com Marquinhos.

“Eu estava perto, estava com o Gustavo Nery. A gente chegando pra treinar, o Marquinhos falou ‘Hoje não to legal, hoje vai dar briga’, falou do nada. Aí o Tevez só protegeu, acho que protegeu normal, aí o Marquinhos já estava com a cabeça meio quente e aí acabou rolando a briga em lance normal”, revelou o meia Dinélson.

Volante, Bruno Octávio se aproximou mais de outro argentino destaque que vinha ao Corinthians. Javier Mascherano chegou ao clube vindo do River Plate seis meses depois de Tévez, já como titular da seleção argentina.

“É uma referência, apesar de ser um ano mais velho que a gente. Ele tinha uma experiência dentro de campo e não só ele... os argentinos todos. Isso era legal pra gente, pois a gente chegava no profissional com sangue no olho e aí você via o Tevez correndo pra todo o lado em treinamento, o Mascherano dando carrinho, a visão e a leitura de jogo e falava que era um nível legal de acompanhar”, falou o volante.

Na mesma época, a eliminação da Copa do Brasil de 2005 ainda dá o que falar nos bastidores do Corinthians. Contra o Figueirense, o meia Róger Flores teve a oportunidade de colocar o Corinthians em situação confortável de classificação, mas acabou errando. O meia era brigado com o técnico Daniel Passarella.

“O Róger jurou que não foi (de propósito). Mas pô, com a qualidade que ele tinha pra bater na bola. É difícil acreditar que ele vai fazer por querer”, disse Bruno Octávio.

Lembranças no Corinthians

Enquanto Bruno Octávio foi revelado pela base do Corinthians, Dinélson também chegou ao clube muito novo, com 17 anos, sem nunca ter jogado profissionalmente pelo Guarani.

“No final do Brasileiro, o Guarani teve muito problema financeiro e acabou que atrasou tudo né? E aí, eu moleque de 17 anos, chegou proposta do Corinthians, Flamengo e Santos. Aí a mais forte era o Corinthians que queria muito e aí eu não pensei duas vezes”, revelou DInélson.

Bruno Octávio, que pouco foi titular pelo Corinthians, tem carinho especial por dois duelos continentais que teve em oito temporadas que passou pelo clube, de 2004 a 2011.

“São dois contra o River Plate. Um pela Libertadores e um pela Sul-Americana. Eu marcava o Gallardo e foi impressionante depois que ele falou depois ‘Pô, você encheu o saco’, eu era moleque e era um desafio”, relembrou.

O volante, inclusive, ficou marcado em lance lembrado nas redes sociais por narração de Milton Leite, do Grupo Globo, que fortaleceu um bordão usado pelo narrador até hoje.

“Clássico contra o Palmeiras, a bola sobra depois de um escanteio, domino no peito e a bola saiu muito longe. Aí o Milton, de uma maneira nada profissional, falou ‘Agora eu se consagro’... uma opinião pessoal dele, depois ele pediu desculpa. De verdade, zero mágoa e agradeço que não foi hoje, pois se fosse com a repercussão que tem hoje, estava marcado”, explicou.

Corinthians hoje em dia

Hoje em dia, longe do futebol profissional, Bruno Octávio segue a vida como empresário, sócio de quadras esportivas pelo interior de São Paulo, enquanto Dinélson se aventura no futevôlei, inclusive de volta ao time do Corinthians na modalidade.

“Tem a Liga Nacional de Futevôlei, de clubes... Corinthians não participou ano passado e agora vai participar e eu assinei com o Corinthians essa temporada. Hoje voltei pro Corinthians, muito feliz”, revelou Dinélson.

Falando sobre o elenco atual do Timão, os ex-jogadores deram pitacos em relação ao momento do Corinthians e jogadores como Adson, com quem os apresentadores relacionaram com Dinélson como "injustiçado".

“Cara... eu particularmente gosto do Adson, acho muito bom jogador. Obviamente que hoje a visibilidade é bem maior que no nosso tempo. Eu não sei se sou injustiçado, não sei se essa é a palavra, acho que tive as oportunidades e tive as lesões no meu melhor momento da carreira”, cravou o meia.

“Comecei a acompanhar mais agora. Meu filho de sete anos tá corinthiano de acompanhar jogo, levei ele no estádio e acompanho junto com ele. Eu nunca fui torcedor, minha paixão era jogar bola. Comecei a acompanhar agora um pouco mais”, explicou Bruno Octávio.

“Acho que o elenco não deu a tal da liga, acho que já vivenciamos vários elencos com potencial que também não deram liga e outros que ninguém dava nada que deu certo. O Corinthians ainda falta uma liga, que talvez dois ou três novos jogadores possam trazer”, finalizou.

Veja mais em: Ex-jogadores do Corinthians e Campeonato Brasileiro.

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