Técnico do Corinthians evita abordar comparação salarial com Ponte Preta e explica função de Garro
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Por Pedro Mairton, Victor Gomes e Vitor Chicarolli
“Orçamentos não ganham jogos”, foi assim que António Oliveira abordou a diferença salarial entre Corinthians e Ponte Preta. O Timão foi derrotado na Neo Química Arena para o adversário pela primeira vez na história no último domingo mesmo empilhando chances até o último minuto, resultado lamentado pelo técnico português, que afirmou ter respeito pelo adversário.
“De qualquer forma, a equipe fez tudo e mais um pouco para poder marcar gols. Acho que costuma-se dizer que os orçamentos não ganham jogos, por que senão nem precisávamos vir aqui ao campo e poder confrontar a Ponte Preta. Temos que ter muito respeito pela Ponte Preta. É evidente que houve volume da nossa parte, a sequência de jogos pesou um pouco, mas não foi isso que acabou sendo determinante. A equipe criou, teve ocasiões suficientes para ter um outro placar… Hoje não era nosso dia”, disse António Oliveira em entrevista coletiva após o jogo.
Função de Garro
O meio-campista Rodrigo Garro foi o principal armador do Corinthians para tentar furar a retranca da Ponte Preta sem apelar tanto para cruzamentos na grande área. Ele teve 71% de precisão nos passes, sendo seis decisivos, além de ter tocado 100 vezes na bola e acertar metade das oito bolas longas que tentou, segundo os dados do SofaScore.
António Oliveira detalhou a função do meia argentino e disse que o posicionamento dele em campo depende da orientação do treinador no momento do jogo.
“O posicionamento de Rodrigo Garro é de acordo com as dinâmicas ofensivas da nossa equipe. Portanto, ele se comporta da forma que eu peço. Se, eventualmente, o Garro estava muito longe (da área), foi porque o pedi. Nessa perspectiva, nós jogamos num jogo posicional muito forte e cada um ocupa seu espaço, e quando os abandona, alguém vai ocupar. Portanto é preciso olharmos o pós-jogo e perceber as dinâmicas que se criam e que o jogo e a equipe está a pedir. Isso é mais desafiador para quem está de fora, porque não percebem o que trabalhamos”, afirmou António.