Venha fazer parte da KTO
x

Justiça rejeita por unanimidade recurso do MP por benefícios fiscais em obras da Neo Química Arena

5.2 mil visualizações 25 comentários Reportar erro

Por Meu Timão

Construção da Neo Química Arena foi acusada pelo MP-SP por irregularidades no modelo de concessão

Jhony Inácio/Meu Timão

O departamento jurídico do Corinthians comemorou um resultado obtido nos tribunais nos últimos dias. A 2ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), de maneira unânime, negou recurso especial do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) quanto à denúncia de improbidade administrativa ligada à Neo Química Arena.

O julgamento ocorreu no dia 2 de abril, mas foi publicado apenas na última sexta-feira, dia 10. O recurso, que visava a condenação de envolvidos em benefícios fiscais para a construção do estádio do Timão, foi analisado parcialmente pelo colegiado por conta de impedimentos na outra parte da apelação. O Corinthians já havia sido absolvido pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) em abril de 2018.

O entendimento do STJ foi de que o benefício fiscal se condicionou ao término da obra, além de não ir contra ao Código Tributário Nacional ou à Lei de Responsabilidade Fiscal. "Como se observa, o Tribunal a quo entendeu que não se configurou ato de improbidade administrativa, referente à simulação de licitação, muito menos o dolo apto a caracterizar a referida conduta ilícita”, disse o ministro Herman Benjamin, relator, que teve o voto acompanhado pelos outros quatro ministros. O acórdão está disponível no site do STJ.

Na ocasião, o MP-SP acusava o clube alvinegro e Gilberto Kassab, então prefeito de São Paulo à época da construção do estádio, por irregularidades nos modelos de concessão para viabilização da Neo Química Arena. O caso em questão se refere à Lei municipal 15.413/2011, em que empresas interessadas recebessem até 60% do valor investido na obra do estádio na forma de Certificados de Incentivo ao Desenvolvimento (CIDs). Os CIDs abateriam o pagamento de ISS (Imposto Sobre Serviços) e IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano).

O MP-SP alegava um prejuízo de R$ 420 milhões aos cofres públicos. A Odebrecht (construtora da obra) e Caixa Econômica Federal (banco estatal) também foram acusadas pelo Ministério Público.

Vale lembrar que o projeto inicial da casa alvinegra não previa a realização da Copa do Mundo de 2014, em que recebeu a abertura e outras cinco partidas daquela edição. O valor da dívida saltou para cerca de R$ 1,7 bilhão, o que gerou a contrapartida da prefeitura para a norma com base em lei de incentivo fiscal.

Veja mais em: Neo Química Arena.

Veja Mais:

  • VaideBet oficializa fim de parceria com o Corinthians após polêmicas em acordo

    VaideBet oficializa fim de parceria com o Corinthians após polêmicas em acordo

    ver detalhes
  • Augusto Melo respondendo pergunta sobre o patrocínio da VaideBet

    Corinthians se pronuncia sobre fim de vínculo com a Vaidebet; saiba tudo

    ver detalhes
  • Rozallah Santoro (esquerda) e Fernando Alba (direita) podem deixar o Corinthians após turbulência nos bastidores

    Chapa estuda deixar gestão Augusto Melo e Corinthians pode perder mais dois diretores

    ver detalhes
  • Augusto Melo na Neo Química Arena

    Augusto Melo se reúne com prefeito de SP; evento terá presença de vice da chapa de André Negão

    ver detalhes
  • Dois clubes ingleses brigam para tirar Carlos Miguel do Timão

    Dois clubes ingleses brigam para tirar Carlos Miguel do Corinthians, diz portal

    ver detalhes
  • Carlos Miguel em ação no treino do Corinthians

    Carlos Miguel treina normalmente no Corinthians em meio à indefinição sobre seu futuro

    ver detalhes

Últimas notícias do Corinthians

Comente a notícia: