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Técnico do Corinthians vê ‘classificação justa’ e dispara contra críticos: ‘Não sou milagreiro’

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Por Pedro Mairton, Matheus Quintino e Rodrigo Vessoni

António Oliveira disparou contra críticos após a classificação do Corinthians na Copa do Brasil

Danilo Fernandes / Meu Timão

Técnico do Corinthians, António Oliveira definiu a classificação do Timão sobre o América-RN como "justa". Segundo o treinador, o clube alvinegro foi melhor nos dois jogos sobre o adversário, ambos vencidos pelo placar de 2 a 1.

Acho que foi uma classificação justa, uma equipe melhor nos dois jogos. Uma vitória justa dentro desse jogo, a quantidade de finalizações efetuadas, bloqueadas, no final, temos mais gols que o adversário, quatro contra dois, e isso não merece qualquer tipo de discussão. Percebendo que no futebol não há adversários fáceis, nós que tornamos mais fáceis ou difíceis de acordo com nosso rendimento. Se vocês virem, a equipe com segundo maior investimento do país (Atlético-MG) acabou de perder o segundo jogo e se classificar. Viemos com dois objetivos, ganhar e se classificar, portanto a classificação, como a vitória de hoje, não merece contestação”, disse o técnico em entrevista coletiva após o jogo.

O Corinthians não teve dificuldades no primeiro tempo e foi para o intervalo com um gol de vantagem. O placar poderia ter sido maior se a equipe alvinegra convertesse outras chances claras na primeira etapa.

No segundo tempo, porém, o Timão teve um "susto" com o empate do América-RN, mas manteve o controle da partida e garantiu a classificação na reta final com o tento de Cacá. Apesar do gol sofrido, António Oliveira não concorda que a equipe dele teve queda de rendimento.

Respeito sua opinião sobre o jogo, mas posso não concordar com ela. O adversário chutou duas vezes a gol, e nós na segunda etapa tivemos quase equivalente as mesmas oportunidades. Eventualmente nos cinco, dez minutos a equipe é um pouco mais morna e menos intensa. O gol vem num arremesso lateral, onde temos que ser rigorosos e corrigir, o jogo se decide muito em situações de bola parada. A equipe acaba por persistir e chegar ao gol com todo mérito”, rebateu o treinador.

Recados para os críticos

António Oliveira ainda mandou recados para os críticos do desempenho do Corinthians sob o trabalho dele. Ao falar sobre a oscilação de desempenho da equipe alvinegra nos últimos jogos, ele afirmou que futebol não é “PlayStation ou Football Manager” e que era obrigação avançar sobre o América-RN.

“Não há jogos iguais. Contra o Fluminense passamos sufoco? Não há jogos iguais, portanto. Contra o Argentinos Juniors, da Argentina, passamos sufoco? Estamos falando de um jogo que foi há sete dias e com os mesmos jogadores. Os adversários são diferentes, colocam problemas diferentes e temos que encontrar soluções. Já disse aqui, isso não é PlayStation ou Football Manager, temos que tratar como pessoas, independente do investimento, nossa obrigação diante do América-RN é passar, e ponto. Estavam esperando 10 a 0? Não é isso. Temos visto exemplos no futebol que isso tem que ser comprovado no campo, fizemos nosso trabalho, fizemos bem, jogadores estão de parabéns e merecem aquilo que tem a viver dentro das dificuldades que sentimentos”, falou o técnico, que na sequência ainda disse que era “treinador de futebol, e não milagreiro”.

“O seu colega falou em 30 finalizações. Se fossem cinco, eu ficaria preocupado. Acho que o importante é o resultado final, somos sempre julgados pelo resultado. Se não ganhássemos, era porque não criávamos e tínhamos dificuldade. Ganhamos. Já disse mais que uma vez, temos que valorizar o trabalho feito pelos jogadores. Me recordo que quando cheguei, em fevereiro, vinham de cinco derrotas e, nessa perspectiva, dentro das circunstâncias, eu posso fazer uma lista de jogadores que deixei de contar. O grupo é bom, mas as circunstâncias vividas são sempre desafiantes. Sou treinador de futebol, e não milagreiro”, falou.

O português buscou valorizou as chances criadas do Corinthians ao longo do jogo e destacou a importância da vitória para adquirir confiança. Ele ainda pontuou as baixas por lesão e rescisão, além de ressaltar buscar o equilíbrio da equipe tanto no ataque quanto na defesa.

Aquilo que eles (jogadores) têm feito é de grande qualidade e deve ser valorizado, e não arranjar situações de criar mais pânico. Quando uma equipe cria 30 situações, não é porque teve grandes dificuldades. Se uma pessoa for honesta intelectualmente, a pessoa percebe a quantidade de vezes que a bola foi bloqueada. Um dia vamos ganhar de 3 a 0, 3 a 1. O importante é ganhar, se criar 0 a 0, vão criticar. As vitórias nos trazem confiança. A lista de atletas é curta, o Maycon tem uma lesão, Cássio e Rojas já saíram em definitivo. Pedro Henrique, Matheuzinho, Palacios e Matheus Araújo estão fora, Igor (Coronado) regressou. Os meninos que estão jogando, que na minha opinião estão prontos, estão lá dentro. O problema não vai ser resolvido com dez miúdos da base, é um equilíbrio de maturidades, sempre pensando no equilíbrio da equipe”, destacou.

“Vamos continuar trabalhando para ganhar mais jogos. Essa é nossa tarefa, nossa função, sempre procurando uma equipe equilibrada na fase ofensiva e defensiva. A equipe sofre pouco com o adversário e cria conforme os espaços oferecidos. Mais uma vez, dar os parabéns a equipe, orgulhoso do trabalho feito, pela classificação e pela vitória”, completou.

O próximo compromisso do Timão é no dia 28 de maio, quando disputa o primeiro lugar do Grupo F da Sul-Americana contra o Racing, do Uruguai, pela última rodada da fase de grupos.

Veja mais em: António Oliveira, Corinthians x América-RN e Copa do Brasil.

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