Marcello Figueiredo
Futebol brasileiro a cada ano se novela mais, hoje não precisa de muita coisas...o mínimo as vezes bem feito é o bastante pra se brigar sempre por tudo, digo o mínimo porque a maioria dos clubes nem isso consegue...e hoje a nível admistrativo, financeiro, político e de real transparência nem isso...e dentro de campo reflete muito o que acontece dentro... Torcedor hoje se preocupa muito mais com o time que a diretoria atual, que gasta milhões pra manter os esquemas e abandona o futebol, . Enquanto essa gente estiver lá nada será como deveria ser.
em Bate-Papo da Torcida > Mais do que um técnico, precisamos de uma nova ideia
Em resposta ao tópico:
Nos últimos anos, desde 2009, investimos em futebol de resultado por termos jogadores inferiores ao de outros times, precisávamos igualar o jogo mesmo tendo uma condição inferior aos outros clubes com jogadores midiáticos e mais talentosos.
O trabalho duro rendeu e conseguimos ganhar muitos títulos, nos tornamos o maior campeão da década, mas já esta na hora de mudar. O futebol de 2015 não pode ser uma exceção.
Qual foi a filosofia de contratações do clube no início do ano? Jogadores táticos como Ramiro, Romero, Luan (Atlético-MG), Avelar e Richard. Treinadores? Sempre o perfil defensivo seguindo a linha defensiva. Precisamos mudar! Pedrinho tem que ter liberdade para jogar, Matheus Vital não pode virar marcador de lateral, não podemos ver o Júnior Urso sair pra entrar o RICHARD. Se o Fagner não joga, o treinador prefere ir para o jogo com um zagueiro de lateral e o Ramiro pra ajudar a marcar!
Chega! Temos que mudar a ideia, ter zagueiros rápidos e que saiam para o jogo (não Manoel lento e grosso), primeiro volante que apoie e defenda! Uma mudança de postura do time com e sem a bola.
O futebol de resultado vinha pra compensar uma falta de maturidade do clube, maturidade essa que já adquirimos com todas as nossas conquistas (CT e títulos). Ainda precisamos arrumar o caixa, mas dá sim pra montar um time de posse de bola só com um bom trabalho.
Em minha ideia, deveríamos trazer um treinador como o Fernando Diniz para o ANO QUE VEM. Ele pode até não ganhar nada inicialmente, mas é certeza de que teremos uma mudança na filosofia e ideia do time para algo ofensivo. Os jogadores a ser contratados serão do tipo mais técnico, nossos jogadores de base podem ter até mais facilidade para entrar. E se o Diniz não der certo, pelo menos ele disseminou a ideia. O Roger iniciou a posse de bola do Grêmio e o Renato Gaúcho deu a continuidade.
Se vier com Dorival, Oswaldo e Cristóvão, treinadores dessa linha, só vamos nos ferrar. A mudança deve ser feita com choque de realidade, um cara com ideias bem definidas. Aceitaria o Diniz ou o Roger mais pensando em mudar do que em ganhar. Se vierem estrangeiros, maravilha. Acredito que o Diniz não deslanchou ainda por não ter tido material humano pra aplicar a filosofia que ele quer. Enfim, eu penso que deveríamos trazer ele não pensando inicialmente em títulos, porque é muito difícil ficar competitivo logo de cara, mas sim trazer a ideia de jogo ao time.
Enfim, daria uma última chance ao Carille até o final, mas a partir de lá, mudanças.