@nder&on L.h.p
Esse pessoal que defender retranca. Certeza que não vi Corinthians da década de 90 até 2003.
O mais engraçado, gostam de chamar algums membro do fórum de modinha.
Kkkkkkk dou risada quando essa geração 2012
em Bate-Papo da Torcida > Resposta ao artigo 'Chegou a hora de mudar? '
Em resposta ao tópico:
Quem se lembra de Corinthians 2x2 Real Madrid, como eu, discorda desse 'DNA Corintiano' retranqueiro descrito por Pedro Assis em sua coluna. O DNA do Corinthians é de um time aguerrido. Retranca é sinônimo de covardia, não de coragem. É abdicar de lutar pela vitória pelo medo da derrota.
P.s.¹: Deixo o link do jogo completo para quem não viu e para quem quer relembrar. (Basta fazer a inscrição gratuita e assistir. E não esqueçam de ler o texto do Assis (link na aba Coluna).
Mano e Tite trouxeram escolas de solidez defensiva e transições harmônicas para o ataque. Não de retranca. Carille foi quem implementou a retranca pela dificuldade em estabelecer um padrão ofensivo sem afetar o desempenho defensivo. Fez o pôde. Faz o pode.
Então não me venha com essa de 'sou conservador' porque essa era da retranca, embora vencedora, NÃO É a característica histórica do clube. É a característica de Carille. Porque Mano e Tite, mesmo com a postura defensiva como padrão, souberam (e ainda sabem) balancear suas equipes. E as fecha totalmente quando necessário, não como via de regra. Carille ainda está em evolução nesse sentido. O jogo recente contra o Botafogo é um exemplo positivo.
Nós corintianos sempre tivemos times que brigavam pela bola e agrediam o adversário a todo instante. Seja na técnica, seja na raça. Para mim, since 1990. Sempre houve a mescla entra craques e caneludos. 2000, por exemplo, tínhamos João Carlos de zagueiro, ladeado por Fábio Luciano, para encarar Anelka, Raul e Sávio 'voando'. Enquanto no meio para frente tínhamos Rincón, Vampeta, Marcelinho, Ricardinho, Edílson e Luisão...
Logo, essa retranca é NOVA e para próxima temporada quero ver o ANTIGO, o verdadeiro DNA Corintiano. Isso sim é ser conservador.
Como ficou claro, sugestiono algo já considerado 'antigo', implantado em 1998 por Luxemburgo e mantido por Oswaldo nos anos seguintes, mas que continua atualíssimo (embora ambos os técnicos pareçam obsoletos).
Dois volantes tecnicamente completos no box to box (Rincón e Vampeta), dois meias armadores que caem tanto para os lados, quanto triangulam pelo meio com passes e inversões (Marcelinho e Ricardinho), um atacante de velocidade jogando atrás da linha do centroavante fazendo o pêndulo (Edílson) e um finalizador nato que possa fazer o pivô (Luisão e Dinei). Nada além de um 4-4-2 muito bem esquematizado que nos deu o primeiro título mundial.
Bem treinada nem é necessário ter as peças desse quilate para fazer essa formação funcionar. Tanto que, possivelmente, Carille tenha bebido dessa fonte para repetir (como um mantra) sua vontade de testar Clayson 'por dentro' (e não 'como meia', como muitos interpretaram). Com as devidas modificações ficaria (mais ou menos) como no board abaixo.
Fecho com a reflexão de que é preciso se lembrar de onde veio para saber o caminho certo para onde vai. Para isso é necessário amor e respeito pelas nossas raízes. Mais antigas e profundas do que pouco mais de um terço de década ou da nossas memórias recentes.
Saudações corintianas!
P.s.²: se escreve Mateus Vital. Sem 'h'. E não 'Matheus Vital', como apresentado no board. Abraços para Pasquale e Phellippe (seja lá como se escreva o nome dele), corretores automáticos do fórum.