Edson Figueiredo
A dificuldade em admitir erros é o maior obstáculo para corrigi-los.
Carille, infelizmente é desses. Contraria a tudo e todos, mas não reconhece suas falhas.
Diante disso. Passa ridículo com suas justificativas.
O jogo de ontem foi de imposição física, afirma ele. O time equatoriano se impôs taticamente e em momento algum recorreu a jogadas mais ríspidas ou faltas ou contato físico exagerado. Como estão muito bem organizados e treinados, se antecipavam e matavam com facilidade nossas poucas jogadas.
Eles jogaram no contra-ataque e fizeram gols em nossos erros de passes, alega nosso Guardiola. Qual time do mundo não faz isso? E o óbvio, se não errarmos e dermos contra ataques, o adversário não se aproveitará.
Nossos meninos sentiram, diz em sua soberba esse gênio da prancheta. Exceto por Pedrinho e Vital, não tão juvenis assim, o restante do time é mais que experiente e rodado.
Agora diz que não priorizou a Sul-americana e que poupou somente Manoel e Avelar no último jogo. Verdade, mas mesmo assim perdeu. Os pontos contra Avaí e Ceará teriam que ser ganhos com qualquer time, misto, reserva ou titular.
Aliás, só ganhamos do Lara e Wanderes na Sul Americana.
Enfim, ele deveria parabenizar o técnico adversário. Time bem montado, organizado, corajoso, consciente e taticamente infinitamente superior.
Levou uma aula. Aprenda e agradeça.