Paulo Ferreira
Em Goiânia o Corinthians teve uma postura bem menos apática que a dos últimos jogos, começou se dispondo a jogar futebol, mas já na reta final do 1º tempo viu sua estatística de 5 finalizações contra uma do Goiás passar a 6 a 5 para o adversário.
Verdade que a mudança de postura não resolve os problemas táticos em relação a relutância do treinador em alterar um esquema que não combina com as peças que tem e enquanto atacantes e meias desse grupo forem obrigados a acompanhar lateral adversário até o fundo, o time seguirá tendo problemas de desempenho.
E é aí que a coisa pega, o Corinthians se desgaste demais correndo atrás dos adversários e não tem uma estratégia em que algumas peças se resguardem para o contra-ataque.
De 90 minutos o time geralmente não aguenta manter um ritmo intenso por mais de 30 e isso mesmo levando-se em conta os poucos jogos bons que foram feitos no ano.
Dificilmente a equipe mostra mais do que 30 minutos de bom futebol com intensidade.
Ontem pelo menos não aceitaram a derrota passivamente e na falta de uma melhor preparação ofensiva ao menos começaram a jogar chuveirinhos para a área, mas o empate não pode ofuscar o fato de que falta coordenação de jogo e falta gás.
em Bate-Papo da Torcida > Além da parte tática, a condição física também merece debate
