Meu Timão

Desde os primórdios deste apaixonante esporte, chamado futebol.

Temos enormes dificuldades de entendermos de maneira nua e crua, que o mesmo, assim como tantas outras profissões, é composto por profissionais,

Por mais redundante que pareça ser essa observação, o futebol em si, é movido pela paixão, de forma totalmente passional, e não racional.

Por muitas vezes, não entendemos o porque daquele jogador trocar nosso clube de coração, “simplesmente” por dinheiro, como se uma oferta tentadora em nosso trabalho diário, não mudasse nossos planos.

Não nos acostumamos muito bem com a ideia de que o craque do nosso time, talvez não seja corintiano de infância, já aquele que mostra uma camisa quando criança, cai logo nas nossas graças.

O evento Ralf é prova disso, apesar da nossa paixão, estamos lidando acima de tudo com uma profissão, e ponto, simples assim.

Ralf é ídolo, sempre será.

Honrou muito essa camisa, e também ganhou muito bem pra isso, as vezes é difícil entender, mas analisando friamente é compreensível.

Levando em consideração seus honorários, em contrapartida com ideia de que o novo comandante não deseja contar com o mesmo, não faz sentido algum mantê-lo pelo fato de ser ídolo.

De cabeça quente eu também não entendia como era possível não ter mais Ralf no Corinthians.

Mas agora, com calma, ficou tudo mais simples de se compreender e aceitar.

Obrigado por tudo e vida que segue.