Diego Santos
Certamente o assunto Michael já deu, acreditava-se que ele faria força frente ao Goiás para jogar no Corinthians e não foi assim, o Flamengo entrou na jogada, acredito que para encarecer o negócio e forçar o Corinthians a cometer alguma loucura. Se Michael for para o Flamengo é certo que terá poucas oportunidades e será só mais um jogador promissor esquecido no banco de um time cujo elenco está inflacionado na posição, se ele como jogador tomou esta decisão ou a aceitou de seus empresários preterindo uma oportunidade de ser titular no clube que é de fato o maior do Brasil com a torcida mais apaixonada: problema dele.
Nosso problema agora é a letargia, que beira uma certa ingenuidade honesta, rara no futebol hoje em dia, que a nossa diretoria toma. Deixe-me explicar para que não seja mal entendido: vemos diversos clubes com posições duvidosas eticamente, se metendo em negociações avançadas, aliciando jogadores, se aproveitando de certa forma de um momento de evidência e poderio monetário; não somos assim, pelo contrário, Corinthians age com hombridade em seus negócios e por isso, em grande parte, perde para a concorrência. Ser honesto não significa ser ingênuo!
O tempo que decorreu da oferta e a insistência em mantê-la acreditando numa boa relação entre clubes e no próprio jogador acabaram criando um problema que poderia ter sido evitado, pior de tudo que foi agravado com a venda de Clayson (não que eu gostasse do futebol dele), essa demora nos fez perder um jogador Cristian Dájome, sabe-se lá onde o Corinthians vai buscar um nome do seu chamado “Plano B”, o fato é que na negativa do primeiro contato dever-se-ia ter buscado outro nome, tanto para se preparar ao revés quanto para pressionar a diretoria do Goiás e o Jogador, estratégia essa usada na transação que acabou na quase ida do Gabriel para o Al-Hilal, uma cartada que forçou Cuellar a comprar briga com o Flamengo.
Enfim, a diretoria vacilou com o clube e com a fiel Corinthiana, é isso...