Rafael Amorim Apoiador
Cara, acho muito difícil. Não conheço o Corinthians por dentro, não sei direito como funciona a dinâmica interna do clube.
O Bahia era um caos, precisou chegar ao fundo do poço para ter uma reformulação. Conheço mais de perto porque o tio da minha mulher foi quem começou a reconstrução ao lado do saudoso Dr Schmidt.
Vi tudo acontecendo e acho incrível como o Bahia se tornou o clube que é hoje.
Trabalhei com Bellintani durante um período na Secretaria Municipal da Educação daqui de salvador e com seu sucessor.
Bellintani é diferenciado, um gestor de nível absurdo, foi uma surpresa quando resolveu entrar para a vida pública.
Enfim, não sei se existe alguém com essa capacidade no Corinthians, ao menos nunca apareceu.
em Bate-Papo da Torcida > Vale a pena aprender com a diretoria do Bahia?
Em resposta ao tópico:
Salve bando de loucos, como bom baiano que sou, estou acompanhando de perto a reconstrução do Bahia, e como eles transformaram o clube falido quase indo para série C em clube com enorme potencial e com superavit no ano de 2019, quase chegando a Libertadores de 2020, tudo isso com o poder do torcedor que é quem realmente tem que mandar no clube.
Andei pesquisando, vi a entrevista do atual presidente do Bahia, Guilherme Bellintani no Bolívia Talk Show e em outros canais de esporte. Percebi ali o quanto foi importante a percepção do caos que se instaurava no clube com as gestões antigas e o poder da torcida para tomar o clube de volta aos trilhos.
Acabei encontrando essa parte da 'formula' do sucesso numa reportagem do Rodrigo Mattos da UOL, e trago para vocês:
'A fórmula: primeiro, a redemocratização do clube que chegou com Fernando Schmidt. Segundo, a profissionalização e plano de recuperação financeira com Marcelo Santana até achegar a Bellintani para dar um salto de receitas. Não foi um processo livre de pedras, já que o clube ficou na Série B em parte desse período e houve o Profut para alinhar dívidas fiscais. E nem é um projeto concluso. Mas o clube baiano se arrumou aprendendo a saber o seu tamanho e até onde podia gastar, engajando sua torcida na recuperação financeira com Marcelo Santana até achegar a Bellintani para dar um salto de receitas. Não foi um processo livre de pedras, já que o clube ficou na Série B em parte desse período e houve o Profut para alinhar dívidas fiscais. E nem é um projeto concluso. Mas o clube baiano se arrumou aprendendo a saber o seu tamanhoe até onde podia gastar, engajando sua torcida na recuperação.'
Vale a pena conferir, absorver e aprender com ele ou existem outros caminhos para o Timão?
Forte abraço e fiquem em casa!
Para ler mais:
Entrevista para o Bolivia Talk Show: