Saf Urgente Apoiador
Tem que jogar sério hoje, reputação do clube está em jogo pois em 2009 já ficamos manchados por entregar jogo para os mulambos e eles acabaram sendo campeões. Sem essa de entregar, tem que jogar sério sempre para o bem do clube, do esporte. Reputação é tudo.
em Bate-Papo da Torcida > Corinthians x Internacional - 1976 (O que não sabíamos)
Em resposta ao tópico:
Mais um pouquinho da história do nosso Coringão (:
Porto Alegre,
12 de Dezembro, 1976
Depois da Invasão INESQUECÍVEL que fizemos no Rio de Janeiro, chegou o dia de decidirmos o título do Brasileirão com o Inter. (Título esse que, é até hoje questionado por muitos corintianos, que dias antes estiveram presentes na 'Invasão da Fiel ao Maracanã').
Relatos de Jogadores daquele time de 1976, reclamam sobre a “recepção gaúcha” no dia 11 de Dezembro, dia anterior da grande final.
'Já sentimos que não seria fácil quando chegamos no Aeroporto Salgado Filho.
O Vicente Matheus (presidente do Timão na época) ficou desconfiado com a água do hotel, em que estávamos hospedados. A água estava com cheiro e com um gosto muito estranho. Houve ameaças de envenenamento também da comida. O almoço teria atrasado mais de uma hora e meia.
Daí o presidente com receio, pediu para comprarem água em outros lugares', conta o goleiro Tobias, que também ficou incomodado com a atitude dos torcedores do Inter.
“Na madrugada daquele dia 12, os torcedores do Inter fizeram um plantão em frente ao hotel e soltaram morteiros às 2h, 3h e 4h da manhã. Só depois de algumas horas é que os funcionários do hotel resolveram chamar a polícia. Até uma janela explodiu. (Que sacanagem...) Ninguém do Corinthians conseguiu dormir direito. E olha que nós estávamos no sétimo ou oitavo andar', reclama Tobias.
O ex-atleta diz ainda que o vestiário cedido ao time do Corinthians não tinha a mínima condição de uso.
Dizem que um cheiro muito forte, impossibilitou a permanência da equipe no local.
'O segurança Caldeirão, o massagista Rocco e o roupeiro Toninho foram os primeiros a entrarem no vestiário e a sentirem um cheiro muito forte, de produto químico.
Em seguida entraram o Vicente Matheus, o Duque (técnico) e nós jogadores. Ele mandou que nós saíssemos de lá de dentro imediatamente e comecou a dizer que não haveria jogo!' (Depois ficaram sabendo que o que jogaram no vestiário destinado ao Corinthians, era inseticida...) Covardes!
Nosso presidente, só mudou de ideia após conversa com dirigentes do Clube gaúcho.
'O Matheus bateu o pé, disse que o Corinthians não entraria em campo. Por isso, o Inter teve de ceder um outro vestiário, que era usado pelo time juvenil deles.'
O local também não era lá essas coisas, mas era melhor do que o vestiário do time visitante. E, pelo menos, não tinha tanto cheiro de química, conta Tobias, que testemunhou o sofrimento dos quase 15 mil corintianos nas arquibancadas do estádio de Porto Alegre.
'Estava um calor intenso, mais de 30 graus. Eu via os bombeiros jogando água nos torcedores do Internacional. Mas, quando se aproximavam da torcida do Corinthians, eles desligavam a água. Ficavam olhando e riam. Faltou solidariedade, faltou respeito', revela.
Também há informações de torcedores, que viajaram até a capital gaúcha para ver aquela final, de que não havia água nas torneiras dos banheiros (-no espaço destinado à Fiel Torcida) e que os vendedores não iam para o lado onde estavam os nossos torcedores.
'Algumas atitudes não foram dignas de uma grande final. Foi mesmo uma batalha muito difícil. Dentro e fora de campo', finaliza o ex jogador.
Em relatos de alguns torcedores, eles contam que, alguns dos corintianos presentes foram barrados na entrada da Cidade por 'brigadianos gaúchos'. Tiveram que se deitar no asfalto quente. Muitos foram pisados por soldados que riam dos 'paulistas'. Esse terror durou horas.
Por essa e tantas outras eu digo: REAGE, Corinthians! Vamos ganhar o jogo quinta-feira!
Vai, Corinthians! :)
