Larissa Martins
Quando eu falo promessas, não são necessariamente os jogadores que vão subir da base, são esses garotos de 23 pra baixo que ainda não tiveram mt sequência num profissional de time grande, nem recebem um grande salário, ou seja, precisam provar a cada jogo que merecem uma chance. A questão é que esses meninos dão um gás extra e podem até pecar por um excesso de vontade, mas eles não ficam apáticos em campo. As vezes, por já ter ganhado tudo e ver um time sem tantas estrelas pra acompanhar, os veteranos acabam ficando acomodados com o meio da tabela, falta aquele ímpeto de busca algo mais, porque eles talvez nem acreditem que dá pra buscar. Mas um moleque não pode se dar esse luxo porque ele sabe que se não corresponder, vai findar sendo emprestado pra um time da série B.
Isso não significa que é pra deixar o time só com jovens, até porque a experiência também é importante inclusive pra os moleques n terem que entrar com o peso de carregar o time nas costas. Mas tem que mesclar, começar dando 15 minutos no fim dos jogos pra alguns meninos e ir aumentando esse tempo se eles forem correspondendo.
Claro que nem todos vão ser craques pra serem vendidos pra Europa e render uma boa grana, alguns vão ser úteis pra assumir uma posição, outros vão servir pra serem reservas e outros vão se mostrar fracos para o nível da série A, mas os que renderem o suficiente pra fazer parte do elenco já ajudam a aliviar a folha salarial, já que são mais baratos do que os jogadores com mais rodagem por outros clubes. Então pelo amor, não vamo apedrejar um garoto por ele não ser a futura venda de 100 milhões, essa não é a única forma de fortalecer o Corinthians
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