Sérgio Barbosa
E sobre o Paulinho hein quando saiu daqui chorou falou que voltava já faz 8 anos desde que saiu jogou na Europa e Ásia ganhou muitos milhões aí deu um migué que tinha de pensar na família então pensamos bom vai voltar pra Europa quem não quer jogar lá mas no final acabou indo pras arábias ganhar bom salário agora falar que viver nas arábias é melhor do que aqui aí já não concordo é sobre dinheiro poxa o cara deve ter mais de 100 milhões de reais será que um salário de 700 mil por 2 ou 3 anos não era suficiente caiu muito no meu conceito
em Bate-Papo da Torcida > Ídolos
Em resposta ao tópico:
Assim, no calor do momento, a gente xinga Gil, Jô, Cássio, Fagner. O Jô só dá mancada. Mas precisamos separar os ídolos dos jogadores que apenas passaram por aqui.
Renato Augusto tem o meu respeito eterno. Pensa num cara grato ao Corinthians. Tinha mercado no segundo escalão da Europa ou no mundo árabe. Tinha proposta para voltar ao clube que o revelou. Mas escolheu a gente, talvez porque nós acreditamos na recuperação dele quando o trouxemos em 2013. E ele é grato, virou corintiano e com certeza dará certo mais uma vez. Não tem como o Renato Augusto dar errado enquanto ele ainda tiver condições físicas para jogar.
Ele segue a linha do Zidanilo, low profile, profissional ao extremo, focado e humilde.
O Fagner também, apesar da saída conturbada quando jovem. É com certeza o terceiro maior lateral direito da nossa história, só atrás do Super Zé e do Idário Deus da raça.
E, apesar de tudo, o Cássio é o primeiro ou talvez segundo maior goleiro da nossa história meio que no empate técnico com o Ronaldo. Passando nomes como Tuffy e Gylmar dos Santos Neves que, depois de 10 anos na nossa meta, acabou virando santista por causa da falta de consideração do Wadih Helu que achou que ele simulava uma contusão que de fato existia. O nefasto Wadih Helu, que deu origem ao grupo que virou o Renovação e Transparência.
Não podemos também esquecer do Gil e do Fábio Santos. Apesar da oscilação, voltaram pra cá.
O cara quando é picado pelo bichinho corintiano nunca mais é o mesmo.
E claro, o Jô, apesar de todas as mancadas.
Mas o que podemos dizer, não é? Olha o tanto de palhaçada que fez o Marcelinho Carioca. Olha o tanto de encrenca que o Neto arrumava quando jogador e agora como jornalista. Olha o tanto de polêmica que o Emerson Sheik se envolveu.
Nem todos têm a cabeça boa, mas não podemos tirar o valor deles como ídolos.
E todos têm um ciclo. Ralf e Jadson foram dois monstros, mas o ciclo infelizmente acabou. Talvez o ciclo do Jô tenha acabado também.
Mas o que fica, daqui dez, 20,30,40 anos é a história bonita que todos eles construíram com a nossa camisa.