Márcio Costa
Que o nosso centroavante está bem longe do nível da passagem em 2017, quando foi artilheiro do Brasileirão, todos sabemos. Mas isso não significa que ele não possa ter alguma utilidade dentro das opções do elenco atual.
Não, não defendo o Jô como titular do Corinthians em 2022. Penso, inclusive, que salário versus entrega, traz um custo-benefício ruim. Mas essa é uma discussão para o ano que vem, neste, especificamente, é o que temos.
Portanto, o Sylvinho tem uma escolha muito clara para a presença ou não do Jô, sobretudo nos jogos fora de casa. Em resumo, para que ele seja centroavante, o time precisa propor o jogo. Porque com isso RA, RG e GP/Willian passam a usá-lo como pivô, e ter essa possibilidade de tabelas e aproximações.
Se continuar jogando como foram as partidas fora de casa, principalmente contra Flamengo e Sport, o jogo do Jô não vai funcionar, pela pouca mobilidade que ele tem e vai ficar isoladíssimo. Daí, é melhor deixar jogadores mais leves para uma transição mais rápida.
Ou seja, a escolha é direta e objetiva: se for para esperar o time adversário para contra-atacar, Jô deve começar no banco. Se for para ele ser titular, a equipe precisa propor o jogo.
Espero que o treinador entenda isso de forma básica, para tentarmos engatar quatro vitórias seguidas nesta reta final.
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