Victor Fre
Deveria ser melhor, poderia ser pior. Obrigado Gigante, o tabu está mantido e seguimos fortes.
Esse seu último comentário foi o melhor resumo do jogo.
Apenas que deveria ser melhor sim, porém a gente no Brasil tem a mania de não reconhecer valor ao adversário. Sempre nós que fomos mal, jogamos mal, erramos e nunca o adversário que foi bem também. A mobilização que deveria e acredito que existe aqui do nosso lado também vai existir no lado rival, se não for até mais que a nossa. O SP vai incomodar e tirar pontos de vários times na disputa.
Por isso sua última frase foi perfeita. Vai Corinthians!
em Análise dos jogos > Majestoso - Análise da arquibancada
Em resposta ao tópico:
Domingo de sol em São Paulo, ingressos no bolso, bandeiras, camiseta da sorte, superstições, e estávamos nós preparados para tudo o que um Majestoso em Itaquera envolve. Já nosso elenco, não parecia ter se preparado da mesma forma, ou estar vivendo plenamente aquele momento (salvo alguma exceções, que comentaremos a frente).
No primeiro tempo o time parecia cansado, nem todos tinham o vigor físico do Du Queiroz para se impor em disputas corporais, ou ganhar pelo alto do centroavante rival. Nem a concentração necessária para dominar bolas que escapavam facilmente dos pés do Jô, do Wilian, e até do Renato Augusto.
O time estava completamente aberto num 5-2-3, onde os alas não avançavam para ganhar amplitude nem no momento do tiro de meta, ficando essa tarefa para Wilian e Renato Augusto, também muito abertos pelas pontas. Com o Jô escondido entre os zagueiros, o meio de campo era povoado apenas por Maycon que pouco tentou, e Du Queiroz. Já nosso rival veio com um objetivo claro na mente, enrolar ao máximo o jogo e encontrar um gol de bola parada ou contra-ataque, conseguiram.
O Portuga corrigiu esse erro no intervalo com a entrada do Adson, que apesar do gol foi pouco incisivo, e por vezes optava por recomeçar a jogada. Já Mantuan se destacou positivamente, aparecendo na linha de fundo para cruzar, trazendo por dentro para chutar de esquerda, infiltrando pelo meio, e voltando a marcar (movimentações que lembraram muito o Guilherme Arana, e o Fagner nos tempos áureos). Renato Augusto mais recuado melhorou, Piton fez o que o Fábio não conseguiu entregar no ataque (apesar de precisar aprimorar seus cruzamentos), e o Corinthians passou a povoar o campo de ataque.
Quando Maycon chamou a torcida no escanteio para aumentar o volume, nós fizemos a nossa parte. Para os jogadores, faltou ver um pouco de Du Queiroz e Mantuan em todos eles, faltou a preparação física e mental para o que um Majestoso exige, e a gana de querer a vitória e querer AGORA, ao invés do 'Deixa acontecer naturalmente'.
Deveria ser melhor, poderia ser pior. Obrigado Gigante, o tabu está mantido e seguimos fortes.
E o Roger Guedes em?