Bruno Jordao
VAMOS FALAR DO ATRASO TÁTICO?
- Começando pela saída de bola: Desde os tempos de Tite, fazemos a saída de bola sustentada. Um grande atraso! Nosso time não tem articuladores para isso, é ridícula a lentidão na saída de bola e a falta de funcionamento. O ideal seria insistir na saída lavolpiana (saída de três), podendo utilizar o Fábio Santos como terceiro homem, espetar o Fagner contra o lateral adversário e trazer o Adson próximo ao corredor central.
- Criação de jogadas: Como dependemos de uma saída sustentada, aproximando os volantes e laterais em nosso campo de defesa, para trocar passes curtos, muitas vezes quando estamos sendo pressionados, os atacantes ficam sozinhos, tendo que disputar a bola no 1 contra 2.
- Ataque para finalizar: Quando superamos a marcação pressão ou quando esta é inexistente no adversário, colocamos o adversário para marcar em bloco baixo. Circulamos a bola insistentemente de uma lado para outro e se conseguimos chegar até a linha de fundo para cruzar ou projetar um ataque, na área só entram 2 ou 3 jogadores.
Nós estamos definitivamente atrasados taticamente, o que relatei é pouco perto de tudo que pode melhorar. O problema não é elenco, nosso elenco pode render muito mais, mas precisa de gestor de grupo, estrategista, o Lázaro está sendo aquele cara que só faz as vontades do elenco e se prejudica.
Poderíamos ficar assim no ataque:
em Bate-Papo da Torcida > Os bens e o grande mal que o Carille nos trouxe
Em resposta ao tópico:
Carille conseguiu muitos bens ao Corinthians: vitórias memoráveis, títulos, taças, conquistas históricas.
Porém, também trouxe um grande mal: a insistência na falta de planejamento.
Carille foi algo fora da curva, uma exceção, não uma regra.
Em 2017, Roberto Andrade montou um elenco ridículo (Camacho, Leo Príncipe, Moisés, Pedro Henrique, Vilson, Gabriel, Paulo Roberto, Felipe Bastos, Marquinhos Gabriel, Giovanni Augusto, Clayson, Clayton, Romero, Kazim, Jô em baixa, Arana e Maycon como apostas, Pablo desconhecido) com um auxiliar tendo sua primeira experiência como técnico efetivo. Era o combo do desastre, mas que felizmente encaixou e deu certo.
Foi um planejamento aleatório, avulso, mal feito, porém, que funcionou.
É um em um milhão.
Desde então, a gestão Renovação e Transparência segue tentando emplacar um inexperiente como treinador.
Coelho, Sylvinho e agora Lázaro, sendo que já tinha apostado com o Loss.
Jogam a fatia com manteiga para o alto e rezam para que ela não caia virada para o chão.
Escondem suas incompetências ao depositar as fichas em amadores.
O ótimo trabalho do Carille deu para eles o aval de cometerem uma sucessão de escolhas absurdas.
Agora, fazendo uma reflexão: tirando o Carille, quem o clube lançou como técnico que deu certo nos últimos 10,15 ou 20 anos?
Absolutamente ninguém.
Marcio Bittencourt, apesar do time ser uma bagunça tática com os talentos individuais resolvendo, ajudou em 2005, mas não emplacou nenhum outro trabalho. Atualmente 'trabalha' na base.
Não houve um que se destacou tirando o Carille, e mesmo assim, persistem no erro, em um comando varzeano.
O próprio Carille teve que se provar. O Paulistão foi um teste onde ele passou com êxito conquistando a taça com sobras.
Lázaro não passou no seu teste do Paulistão, fracassou retumbantemente, e mesmo assim, o mantiverem para o Brasileirão, Libertadores e Copa do Brasil, torneios importantíssimos e que definitivamente não são para experiências.
Estão brincando com o Corinthians, transformando o clube em laboratório para os 'parças', ofuscando suas gestões desastrosas, enquanto a equipe dentro de campo está destroçada, um verdadeiro catado.
Além de vergonhas, vexames e papelões, o preço à ser cobrado por tais despropósitos pode ser ainda mais caro futuramente.