Matheus Liberato
A conta realista de mundo ideal que você utilizou só existe no Corinthians. Entendo que em clubes que estão ganhando títulos há anos é mais fácil vender por valores maiores, mas é apenas nesse clube que as vendas são com valores tão baixos, até no São Paulo, que ganhou o último título relevante há 11 anos, as negociações são mais profissionais.
E tem o principal fator nessa equação: Biro passou pela seleção de base de praticamente todas as categorias, o que aumenta seu valor de mercado (ou pelo menos deveria). Cassini, se teve convocações foram pouquíssimas, Oya jogou pela seleção sub 20 e Lulinha pela sub 17, apenas.
Acho engraçado que as comparações que você fez são justamente com jogadores que estiveram presentes no nosso profissional em anos difíceis sem utilização da base e sob péssimas administrações, o que corrobora com o meu argumento de que isso só acontece no Corinthians. Por que você não pega exemplos de jogadores medianos de outros times vendidos por preços altíssimos na escala QUALIDADE X VALOR DE MERCADO?
em Bate-Papo da Torcida > R$ 33mi por 50% do Biro. Eu venderia
Em citação ao post:
Então, torcedor acima da média, você colocou na equação a necessidade financeira do clube? Você também colocou na equação que a ideia é segurar sim, mas outros dois jogadores com claramente maior potencial que ele. Temos 2 que botaram a camisa e não tiraram mais. Isso n aconteceu com o Biro. Quer dizer que ele é ruim ou que n possa vir a melhorar? Absolutamente não! O lance é que quando você coloca esses fatores na equação você chega a conclusão de que tem que vender o que n despontou de cara (e pode nem despontar, como Lulinha, Cassini, Oya e outros) pra ganhar alívio pra aí sim poder segurar os 2 que mostraram mais potencial. Pra segurar tem que PODER, não basta QUERER.
Esse raciocínio de 'torcedor acima da média' anda muito superficial, considerando só o mundo ideal, sem olhar pra realidade.